domingo, 1 de maio de 2016

Mães marchadoras

Elisa Rigaudo, Kristina Saltanovic, Cisiane Dutra Lopes e Mirna Ortiz.
Fotos: Facebook das próprias, Antorcha Deportiva e Darius Škarnulis.
Montagem: O Marchador
Hoje, no dia em que se celebra o Dia da Mãe, «O Marchador» homenageia todas as atletas em geral, e as marchadoras em particular, que ousaram a aventura da maternidade, interrompendo a carreira atlética.

Só quem conhece os meandros da Alta Competição, com todos os sacrifícios inerentes, um deles o fator tempo, sabe o quão arriscado pode ser para uma marchadora interromper um ciclo competitivo promissor ou de afirmação, podendo deixar escapar a oportunidade de brilhar nas grandes competições internacionais.

Algumas, porém, decidiram assumir esse desejo. A maternidade pode constituir-se como uma “força extra” ou “uma nova motivação” para a continuação de sucessos desportivos. Na impossibilidade de referenciarmos todas elas, destacamos, como exemplos, o caso de quatro marchadoras mães, com mínimos olímpicos:

- Elisa Rigaudo (Itália), 35 anos, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2008 e nos Campeonatos Mundiais de 2011, mãe de Elena e Simone;

- Kristina Saltanovic (Lituânia), 41 anos, 7.ª classificada nos Campeonatos Mundiais de 2009 e 2011, medalha de bronze na Taça da Europa de 2009, mãe de Erica;

- Mirna Ortiz (Guatemala), 29 anos, campeã nos Jogos Centro-Americanos e do Caribe de 2014, mãe de Joshua e Ronin;

- Cisiane Dutra Lopes (Brasil), 33 anos, campeã brasileira, mãe de Victor Gabriel.

Interessante uma entrevista publicada em 14 de Abril passado por ANTORCHA Deportiva a propósito da guatemalteca Mirna Ortiz, um vídeo que começa com a fala de um dos seus filhos. Veja aqui.