terça-feira, 27 de maio de 2014

Setúbal é líder da arbitragem em Portugal

Jovens em competição num regional de Setúbal
de infantis. Foto: Quintajense FC
Montagem: O Marchador
A Associação de Atletismo de Setúbal é, das 20 associações do país, quem maior número de juízes de marcha coloca nos painéis nacionais de grau A e B, os mais elevados no sistema nacional de formação e certificação, aprovado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Atletismo.

Em resultado da aposta continuada na formação, ao mais alto nível, dos seus juízes, o distrito de Setúbal, que também é um dos pólos mais importantes no desenvolvimento da especialidade em Portugal, tem 9 juízes certificados nos painéis nacionais, 5 no grau A e 4 no grau B, o que constitui 20 % do total de elementos nos dois vetores (25 % no grau A e 16 % no grau B). Acresce a estes sinais de excelência, o facto de um seu juiz estar integrado num dos painéis internacionais da especialidade.

As outras associações com uma maior densidade de juízes especialistas de marcha são, Lisboa, com 6 elementos (3 de grau A e 3 de grau B), Santarém, com 6 (5/1), Coimbra com 6 (3/3) e Algarve com 5 (1/4), o que faz correspondência com uma maior expressividade na quantidade e qualidade de praticantes, excetuando-se o caso de Coimbra.

Porto, com 2 elementos, um em cada grau, Leiria, com 1 (1/0), Faial, com 1 (1/0), Aveiro, com 4 (0/4), Évora, com 4 (0/4) e Viseu, com 1 (0/1) são os outros distritos do país com representantes nos painéis nacionais, enquanto Braga, Viana do Castelo, Madeira, Castelo Branco, Bragança, Portalegre, Vila Real, Beja e Guarda, não têm qualquer representante nos patamares mais elevados da arbitragem neste setor, que limita a 20 elementos no grau A e a 25 no grau B.

No dia 14 de junho decorrerá em Lisboa uma nova ação de formação e certificação de juízes de marcha, direcionada para o painel nacional de grau B e destinada, essencialmente, a juízes certificados nos painéis das associações distritais.

O novo painel, constituído em função dos resultados apurados na certificação, vigorará por um período de 4 anos e as inscrições encerram a 2 de junho próximo. Os responsáveis dos Conselhos de Arbitragem das Associações do país terão, pois, a palavra final nas estratégias a desenvolver.

A primeira ação de certificação de juízes de marcha teve lugar em Lisboa, em 1991. Seguiram-se-lhe, Coimbra, em 1993, Setúbal, em 1994, Lisboa, em1996, 1998, e 2002, e Luso (Aveiro), em 2004 e 2009.