sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Campeonatos Nacionais Universitários de pista coberta, em Pombal

Acácio Diogo, detentor do recorde nacional
universitário nos 5000 m marcha (20.58,90).
Foto: arquivo e montagem O Marchador.
A Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) faz disputar, domingo (2 de Março), os seus campeonatos nacionais em pista coberta no pavilhão da Expocentro em Pombal, estando as provas de marcha agendadas para as 13.30 horas, os 3.000 metros femininos, e para as 13.50 horas, os 5.000 metros masculinos.

Estão inscritos 13 marchadores, 9 femininos e 4 masculinos.

Os recordes nacionais figuram desde a época de 1998/99 e pertencem a Acácio Diogo (ISCAL), com 20.58,90, e a Susana Feitor (ISA), com 13.40,36, sendo previsível que este último possa cair face à marca de 13.26,96 que Daniela Cardoso (IP Leiria) obteve nos campeonatos de Portugal, no passado dia 15.

Os campeões em título são Nuno Valente (AAUAv) e Daniela Cardoso (IP Leiria).

Lista de inscritos:
3.000 metros femininos
Associação Académica da Universidade do Algarve: Filipa Ferreira;
Associação Académica da Universidade da Beira Interior: Sofia Oliveira:
Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro: Sara Leal;
Instituto Politécnico de Leiria: Daniela Cardoso e Tânia Alves;
Instituto Politécnico do Porto: Nádia Cancela e Elisabete Pinho;
Universidade do Porto: Joana Fortuna e Andreia Teixeira.

5.000 metros masculinos
Associação Académica da Universidade de Aveiro: Telmo Oliveira;
Associação Académica da Universidade da Beira Interior: Amaro Teixeira, Luís Pássaro e Manuel Alves.

Holanda tem novos campeões de marcha em pista coberta

A marcha no campeonato holandês de pista coberta, em Apeldoorn.
Fotos:  Rob Voss/NK Indoor. Montagem: O Marchador
Anne van Andel (DAK Drunen) e Colin Versteeg (Veenendaalse Atletiek Vereniging), sagraram-se, pela primeira vez nas suas carreiras, campeões holandeses em pista coberta no passado fim de semana na cidade de Apeldoorn.

Nos femininos, Van Andel, de 23 anos, registou a marca de 17.10,56 apos 3.000 metros, um novo recorde pessoal por 1 minuto e 32 segundos, ela que apenas no ano passado se iniciou na disciplina. Sandra Maas, quem defendia o título, desta vez teve de se contentar com a segunda posição (19.34,06). Loes van Bremen completou o pódio com 20.19,71.

Nos masculinos, Versteeg, de 19 anos, obteve 25.12,20 aos 5.000 metros, também ele a estabelecer, por 1.01 minuto, um novo máximo pessoal, apenas conseguindo destacar-se para vencer muito perto do final, já que Andre van Slooten, segundo classificado com 25.15,23, comandou grande parte da prova. Richard Leijenaar (26.08,31) assegurou a terceira posição.

As vitórias absolutas de jovens marchadores parecem trazer renovadas expectativas à marcha atlética holandesa, cujos recordes nacionais de pista coberta recuam até 1983, o feminino, com 14.18,5 de Marcia Onos-Zethof estabelecido em Goes, e a 1997, o masculino, com 20.17,42 de Harold van Beek obtido em Haia.

Classificações
3.000 metros femininos (22/2)
1.ª, Anne van Andel (1990), 17.10,56
2.ª, Sandra Maas (1985), 19.34,06
3.ª, Loes van Bremen (1986), 20.19,71
4.ª, Truus van Wijnen-Van Den Beemt (1960), 20.25,90

5.000 metros masculinos (23/2)
1.º, Colin Versteeg (1995), 25.12,20
2.º, Andre van Slooten (1978), 25.15,23
3.º, Richard Leijenaar (1959), 26.08,31
4.º, Rob Tersteeg (1976), 26.34,21
5.º, Wilfried van Bremen (1987), 27.37,69
6.º, Ronnie Timmermans (1982), 27.55,24
7.º, Theo Koenis (1951), 28.12,20

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Madarász vence campeonatos da Hungria com recorde pessoal

Viktória Madarász (59) e Máté Helebrandt.
Fotos: MASZ e fb M.Helebrandt. Montagem: O Marchador
Viktória Madarász venceu este domingo, em Budapeste, os 3000 m marcha femininos dos Campeonatos da Hungria de Atletismo em Pista Coberta, com 12.31,78 m, marca que constitui novo recorde pessoal. Com este resultado, a única marchadora húngara nos Jogos Olímpicos de Londres retirou 26 segundos ao anterior máximo pessoal, estabelecido no mês passado, e superou com grande vantagem toda a concorrência, tendo deixado bem longe o trio formado por Barbara Kovács (2.ª, 13.44,17), Marianna Lengyel (3.ª, 13.44,31) e Anett Torma (4.ª, 13.44,57). Apesar do progresso individual, Madarász ainda não incomoda o recorde nacional da distância em pista coberta, que desde 26 de Fevereiro de 1991 está na posse de Ildiko Ilyés e se cifra em 12.19,08 m.

Treinada pelo eslovaco Juraj Bencik, o mesmo que orienta Matej Tóth e foi figura de destaque na marcha da antiga Checoslováquia, Viktória Madarász começou por se notabilizar como corredora, detendo recordes pessoais entre os 2.24 m nos 800 metros (1999, com 14 anos) e 1.25.04 h na meia-maratona (2005, com 20 anos).

Na prova masculina, realizada na véspera, sábado, 22 de Fevereiro, o título nacional húngaro foi para Máté Helebrandt, que cumpriu os 5000 metros marcha em 20.08,89 m. Apesar de ainda mais longe do recorde nacional, registado em nome do consagrado Sándor Urbanik, com 18.34,77 m em 5 de Março de 1989, a marca de Helebrandt foi mais do que suficiente para garantir a vitória na prova, cujo pódio foi completado por Sándor Rácz (20.32,01) e Bence Venyercsán (20.40,99).

Nascido em 1989 na capital do atletismo da Hungria, Nyíregyháza, Máté Helebrandt é orientado tecnicamente por József Pokrovenszky e tem como recorde pessoal na distância 19.38,15 m, marca averbada em 19 de Fevereiro de 2011. Helebrandt foi o único representante húngaro nas provas masculinas de marcha dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, tendo-se classificado no 32.º lugar nos 20 km, distância em que no ano passado estabeleceu o máximo pessoal de 1.22.39 h, em Podebrady (Rep. Checa).

Classificações
3.000 metros femininos (23/2)
1.ª, Viktória Madarász (1985), 12.31,78
2.ª, Barbara Kovács (1993), 13.44,17
3.ª, Marianna Lengyel (1994), 13.44,31
4.ª, Anett Torma (1984), 13.44,57
5.ª, Rita Récsei (1996), 14.00,35
6.ª, Villő Haála (1993), 15.08,77
7.ª, Petra Récsei (1990), 15.12,25
8.ª, Viktória Benczik (1997), 15.16,79
9.ª, Dóra Richter (1998), 16.20,55
10.ª, Brigitta Matalin (1987), 16.29,94
11.ª, Emese Rátkai (1997), 17.19,21

5.000 metros masculinos (22/2)
1.º, Máté Helebrandt (1989), 20.08,89
2.º, Sándor Rácz (1986), 20.32,01
3.º, Bence Venyercsán (1996), 20.40,99
4.º, Dávid Tokodi (1991), 21.13,47
5.º, Dávid Józsvai (1985), 24.14,39
Desclassificado: Miklós Srp (1993).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Marcha em Portugal na Primavera de 1938 (VIII)

Com o fim da Primavera de 1938 terminava também a primeira fase do ciclo de provas de marcha realizadas nesse ano em várias cidades do país. Já no final do Verão e no Outono, outras provas iriam surgir, na sequência do impulso inicial dado pela prova de 25 km levada a efeito pelo jornal «Os Sports» em 10 de Abril e que já estivera na origem de outras competições realizadas em Setúbal (8 de Maio), de novo em Lisboa (5 de Junho) e em Coimbra (também 5 de Junho).

Depois de algumas brevíssimas notícias sobre a actividade da modalidade no estrangeiro surgidas no jornal durante os meses de Junho e Julho, as páginas de «Os Sports» voltariam a mencionar provas de marcha em Portugal na edição de 29 de Agosto. Noticiava-se nessa edição que na véspera, 28 de Agosto, tivera lugar em Lisboa uma prova com partida e chegada à Praça dos Restauradores. Infelizmente, o jornal parece não ter dado tanta importância a esta prova como a outras realizadas antes, de tal forma que nada se diz na peça sobre o percurso, a distância ou sequer a entidade organizadora.

Depois de lembrar que se tratava de uma modalidade «que durante muitos anos esteve em completo abandono e que ressuscitou com a prova há quatro meses organizada por 'Os Sports'» e de acrescentar que a marcha tem a simpatia do público e condições para se desenvolver entre nós, remata com a classificação. O vencedor foi Alberto de Sousa, que já ganhara a competição de Abril, tendo agora sido seguido na classificação por Constantino Gama, Modesto Prisco, Guilherme Duarte, Artur Gomes e Manuel Graça. Também não se sabe de tempos, nem de clubes representados, nem de quantidade de atletas à partida e à chegada.

Não deixa de ser curioso e até significativo que, em ano de Campeonatos da Europa de Atletismo, o trissemanário desportivo anuncie esse importante evento internacional na véspera da abertura, na edição de 2 de Setembro, mencionando a marcha na lista dos campeões em título, mas nada dizendo sobre os marchadores quando trata de referir os recordes europeus vigentes e as expectativas em relação a provas e concursos destes segundos europeus, realizados em Paris. Uma semana depois daria a lista dos principais resultados, incluindo os da marcha, esgotando-se o assunto da marcha nos europeus com uma foto da partida dos 50 km publicada a titulo meramente ilustrativo em 19 de Setembro, sem qualquer texto além da legenda.

O «belo exercício desportivo que é a marcha» - foi assim que «Os Sports» se referiram à modalidade quando, na edição de 21 de Setembro, anunciara estar a ser organizada no Barreiro mais uma prova da modalidade. Iria ter lugar no dia 5 de Outubro e, como já era de esperar, salientava-se o facto de se tratar de mais uma prova surgida após o renascimento da especialidade pelo jornal. Na edição seguinte, dois dias depois (23 de Setembro), acrescentava-se que a prova teria 14 quilómetros de extensão e era organizada por uma comissão de sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste. As inscrições custariam 2$50 por atleta (pouco mais de um cêntimo na moeda actual). Haveria taças para as duas primeiras equipas e medalhas para os primeiros dez atletas da classificação individual.

No dia da prova, o jornal anunciava estarem inscritos atletas de Lisboa, Setúbal e Barreiro. Por fim, na edição de 7 de Outubro, surgia a reportagem, inserida numa coluna dedicada ao festival organizado no Barreiro e que contemplava diversas actividades desportivas de que a marcha era apenas uma. A história foi contada da seguinte maneira:

Albertino Loureiro ganhou a prova de marcha

A prova de marcha despertou grande interesse por ser a primeira vez que se fazia no Barreiro uma competição desta modalidade. Durante o percurso, de cerca de 14 quilómetros, com duas passagens pelo Lavradio, presenciaram a prova algumas centenas de pessoas, que aplaudiram calorosamente os concorrentes.

Estes foram em número de 50, dos 58 que estavam inscritos, tendo cortado a meta 38.

Eis a classificação individual:

1.º, Albertino Loureiro, do Santoantonense S.C., 1 h. 27 m. 3 s.; 2.º, João Silva, do mesmo clube, 1 h. 27 m 5 s.; 3.º, Salvador Antunes, Campo de Ourique, 1 h. 27 m 6 s.; 4.º, Modesto Pisco, Sete Rios; 5.º, Ladislau Dias, Grémio do Alto do Pina; 6.º, Floriano Tavares, do Santoantonense; 7.º, Guilherme Duarte, Sporting; 8.º, Alberto Sousa, do Alto do Pina; 9.º, Manuel Graça, do Sete Rios; 10.º, Carlos Figueira, do Campo de Ourique.

Por equipas: 1.º, Santoantonense F.C., 9 pontos; 2.º, Alto do Pina, 33 pontos; 3.º, Sporting, 33 pontos; 4.º, Sete Rios, 36 pontos.

A classificação do Alto do Pina deve-se ao facto de ter um concorrente que chegou à frente do primeiro do Sporting.

Apesar da aproximação do fim do ano, outras provas ainda iam surgindo sob o impulso da prova inicial de «Os Sports», por vezes com o apoio técnico da equipa do jornal. Anunciava-se já outra prova em Coimbra e mais algumas no Sul do país. Mas, depois...

Susana Feitor com maior número de internacionalizações

Representando por 54 vezes a seleção nacional, Susana Feitor é a marchadora portuguesa que lidera destacada o «ranking» de internacionalizações. Tudo começou em 1989, com 14 anos de idade, era ainda iniciada de 1.ª época, quando obteve a 6.ª posição no europeu de juniores em Varazdin, na então Jugoslávia, com a marca de 23.29,24. Pelo meio vários êxitos e também alguns insucessos, algo compreensível numa carreira com largos anos. A mais recente representação ocorreu, com 38 anos, na Taça da Europa de Marcha em Dudince-2013, onde se classificou na 31.ª posição, com 1.39.22 nos 20 km.

Integram ainda o top 10 das internacionalizações os seguintes atletas: João Vieira (41), Augusto Cardoso e José Urbano (34), Inês Henriques (33), Vera Santos (30), José Pinto (28), Pedro Martins (26), Ana Cabecinha (24) e Sérgio Vieira (23).

As listas de internacionais apuradas por «O Marchador» contemplam 93 atletas em 612 representações no período entre 1979 e 2013 e encontram-se disponíveis, em versão actualizada, na secção «Estatística», ao cimo da página.

Pode aceder aqui.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vaiciukevičiūtė e Žiūkas destacam-se em Klaipeda, Lituânia

Živilė Vaiciukevičiūtė e Marius Žiūkas.
Fotos: Vytautas Petrikas/Klaipeda e LLAF.
Montagem: O Marchador
Živilė Vaiciukevičiūtė (Shvenchionys), de 17 anos de idade, com 13.36,57 aos 3.000 metros, e Marius Žiūkas (Prienų, Vilnius), com 19.25,31 aos 5.000 metros, estiveram evidência nos campeonatos nacionais de pista coberta da Lituânia disputados sábado passado em Klaipeda.

Živilė Vaiciukevičiūtė obteve a sua primeira vitória em provas absolutas acumulando o título de juniores. O seu registo constitui novo recorde nacional de juniores, batendo por 1,07 segundos o anterior máximo (13.37,64) de Brigita Virbalytė desde 2002. Inga Mastianica (14.00,29) foi a segunda classificada e Monika Vaiciukevičiūtė (14.09,75), irmã de Živilė, fechou o pódio.

Marius Žiūkas dominou por completo a prova masculina obtendo o seu terceiro título nacional em pista coberta desde que a marcha foi reintegrada em 2011, depois de longa ausência, no programa dos campeonatos. As posições seguintes foram ocupadas por Genadij Kozlovskij (20.13,49) e Artur Mastianica (20.52,28) com o título de juniores a ficar na posse de Tomas Pagirys (22.56,96).

Classificações
3.000 metros femininos
1.ª, Živilė Vaiciukevičiūtė (1996), 13.36,57 - 1.ª júnior
2.ª, Inga Mastianica (1989), 14.00,29
3.ª, Monika Vaiciukevičiūtė (1996), 14.09,75 - 2.ª júnior
4.ª, Agnė Klebauskaitė (1992), 14.21,35
5.ª, Aušrinė Kuzmickaitė (1998), 15.56,65 - 3.ª júnior
6.ª, Rita Andrejeva (1991), 16.28,78
7.ª, Ieva Šukevičiūtė (1996), 16.36,10 - 4.ª júnior
8.ª, Austėjas Ordinaitė (1997), 16.50,68 - 5.ª júnior
9.ª, Gabrielė Černiūtė (1997), 17.09,62 - 6.ª júnior

5.000 metros masculinos
1.º, Marius Žiūkas (1985), 19.25,31
2.º, Genadij Kozlovskij (1991), 20.13,49
3.º, Artur Mastianica (1992), 20.52,28
4.º, Normantas Petriša (1994), 21.50,03
5.º, Tomas Pagirys (1996), 22.56,96 - 1.º júnior
6.º, Eimantas Šilalė (1996), 26.06,69 - 2.º júnior
Desistente: Martynas Jarusevičius (1996).

Colaboração: Kristina Saltanovic

Buziak e Nowak vencem campeonatos da Polónia

Os pódios da marcha e o despique entre Nowak e Sikora.
Fotos: FB Ergo Arena e R.Sikora. Montagem: O Marchador
Paulina Buziak e Łukasz Nowak venceram este domingo as provas de marcha dos 58.os Campeonatos da Polónia de Atletismo em Pista Coberta, realizados em Sopot. Nos 3000 m femininos, a vencedora registou 12.51,22 m enquanto o campeão masculino averbou nos 5000 m 19.13,08 m.

Nas senhoras, Paulina Buziak dominou a competição desde o início, impondo um ritmo crescente que lhe permitiu no final uma vantagem confortável. Com parciais de 4.23,91 e 4.09,75 m, a atleta do Sokół Mielec precisou de um quilómetro final em apenas 4.17,56 m para conquistar em título em disputa, deixando nos lugares imediatos Katarzyna Burghardt (nome da recém-casada Katarzyna Kwoka), com 13.00,82 m, e Katarzyna Golba, com 13.17,93 m.

Entre as oito classificadas, assinale-se que só as duas primeiras não bateram recordes pessoais, ainda que ninguém se tenha aproximado do recorde polaco, que desde 27 de Fevereiro de 1994 está na posse de Katarzyna Radtke e cifrado em 12.17,17 m. Paulina Buziak detém um máximo pessoal de 12.31,62 m, enquanto Katarzyna Burghardt tem como recorde 12.21,40 m, ambas as marcas alcançadas nos campeonatos polacos de há um ano, em Spała.

Mais equilibrada foi a prova masculina, onde três segundos separaram o primeiro do terceiro classificados. Venceu Łukasz Nowak, com 19.13,08 m, seguido de Rafał Sikora (19.13,77) e de Rafał Augustyn (19.16,51), todos com novos máximos pessoais. Também nesta prova o ritmo foi aumentando entre os da frente, com parciais de 3.55,76 m (1.º km, Rafał Augustyn), 3.54,73 m (2.º km, Rafał Augustyn), 3.53,74 m (3.º km, Łukasz Nowak), 3.48,50 m (4.º km, Łukasz Nowak) e 3.40,35 m (5.º Łukasz Nowak).

Apesar de tudo, também aqui esteve seguro o recorde nacional, na posse de Robert Korzeniowski e cifrado desde 21 de Fevereiro de 1993 nuns dificilmente acessíveis 18.32,09 m.

Refira-se que estes campeonatos tiveram lugar no mesmo pavilhão onde, de 7 a 9 de Março, vão ter lugar os 16.os Campeonatos Mundiais de Atletismo em Pista Coberta.

Classificações
3.000 metros femininos
1.ª, Paulina Buziak (1986), 12.51,22
2.ª, Katarzyna Burghardt (1985), 13.00,82
3.ª, Katarzyna Golba (1989), 13.17,93
4.ª, Monika Kapera (1990), 13.45,43
5.ª, Agnieszka Ellward (1989), 13.50,22
6.ª, Monika Nawrocka (1990), 13.52,35
7.ª, Jolanta Karaś (1989), 14.12,02
8.ª, Joanna Bemowska (1994), 14.36,84
Desistente: Natalia Płomińska (1992).

5.000 metros masculinos
1.º, Łukasz Nowak (1988), 19.13,08
2.º, Rafał Sikora (1987), 19.13,77
3.º, Rafał Augustyn (1984), 19.16,51
4.º, Dawid Tomala (1989), 19.37,91
5.º, Rafał Fedaczyński (1980), 19.50,74
6.º, Jakub Jelonek (1985), 19.55,48
7.º, Michał Stasiewicz (1988), 21.07,78
8.º, Łukasz Augustyn (1990), 21.14,34
9.º, Paweł Gawroński (1990), 21.23,14
10.º, Jakub Herba (1992), 21.32,42
Desistente: Andrzej Łobaczewski (1992).

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Eleonora Giorgi bateu velho recorde italiano de pista coberta

Eleonora Anna Giorgi em Ancona.
Foto: FIDAL
Um dos factos mais significativos dos campeonatos italianos de pista coberta, disputados este fim-de-semana, em Ancona, foi protagonizado pela marchadora Eleonora Anna Giorgi, que completou os 3.000 metros na fantástica marca de 11.50,08 (parciais por 1.000 m de 3.58,8 – 3.58,0 – 3.53,3), novo recorde italiano, e melhor tempo mundial do ano, passando a russa Irina Yumanova, que tinha 11.56,59. Valentina Trapletti foi segunda, com 12.55,39, e Sibilla di Vincenzo foi terceira, com 13.16,73.

Sem ter feito uma preparação especial para a distância pois os objetivos da atleta centram-se nos 20 km, Giorgi, do clube Fiamme Azzurre, bateu um recorde que já durava há 22 anos. Desde 29 de fevereiro de 1992 que Ileana Salvador detinha o recorde italiano, com o tempo de 11.53,23, obtido em Génova, quando esta atleta ganhou a medalha de prata nos Europeus de Atletismo de Pista Coberta.

E o recorde foi resistindo, resistindo, resistindo... e nem mesmo as grandes atletas italianas das últimas duas décadas, que protagonizaram feitos em grandes eventos internacionais (lembramo-nos, agora, de Annarita Sidoti, Elisabetta Perrone, Erica Alfridi e Elisa Rigaudo), conseguiriam destronar Salvador.

Nos 5.000 m masculinos, Matteo Giupponi, namorado de Eleonora Giorgi, tomou o comando da prova desde o início, terminando em 19.51,07 (parciais de 3.49,9 – 3.58,5 – 4.02,1 – 4.03,7 – 3.56,9), recorde pessoal e primeiro título de pista coberta para este atleta, especialista na distância de 20 km. Vito Minei, medalha de bronze nos últimos Europeus de Juniores, foi segundo, com 20.03,85, e Leonardo dei Tos (Sub-23), terceiro, com 20.07,78.

Classificações
3.000 metros femininos
1.ª, Eleonora Anna Giorgi (1989), 11.50,08
2.ª, Valentina Trapletti (1985), 12.55,39
3.ª, Sibilla di Vincenzo (1983), 13.16,73
4.ª, Anna Clemente (1994), 13.30,24
5.ª, Mariavittoria Becchetti (1994), 13.44,04
6.ª, Alessia Costantino (1994), 13.51,51
7.ª, Eleonora Dominici (1996), 14.12,60
8.ª, Sara Scipioni (1995), 14.24,66
9.ª, Ilaria Galli (1987), 14.27,48
10.ª, Nicole Colombi (1995), 14.45,86
Desclassificada: Federica Curiazzi (1992).

5.000 metros masculinos
1.º, Matteo Giupponi (1988), 19.51,07
2.º, Vito Minei (1994), 20.03,85
3.º, Leonardo dei Tos (1992), 20.07,78
4.º, Francesco Fortunato (1994), 20.12,34
5.º, Ruggero d'Ascanio (1984), 21.22,89
6.º, Flavio Vona (1984), 21.23,62
7.º, Giacomo Vigano (1991), 21.50,54
8.º, Tommaso Romagnoli (1991), 22.09,84
Desclassificado: Daniele Paris (1984).

Leyver e Arevalo vencem 50 e 20 km de Chihuahua

Em cima, os 20 km masculinos com Eider Arevalo (dorsal
158); em baixo, os 50 km com José Leyver (19) no comando.
Fotos: Deportechihuahua Ichd. Montagem: O Marchador
O mexicano José Leyver e o colombiano Eider Arevalo foram os vencedores das provas masculinas de seniores do Challenge de Marcha de Chihuahua, realizado este sábado naquela cidade do Norte do México, sob temperatura acima dos 30ºC. Leyver cumpriu os 50 km em 3.50.42 h, enquanto Arevalo se impôs nos 20 km com 1.23.07 h.

Na prova mais extensa do programa, um grupo com todos os favoritos liderou a competição na primeira metade, até ao momento em que o marchador «da casa» Horacio Nava assumiu o comando e impôs um ritmo que fraccionou o pelotão da dianteira. Aos 35 quilómetros já só cinco atletas estavam na frente: os mexicanos Nava, Leyver, Luis Amauri e Omar Zepeda e ainda o polaco Grzegorz Sudol.

Nas duas léguas finais, Zepeda e Leyver aceleraram o ritmo e isolaram-se no comando, com José Leyver a ganhar a vantagem definitiva na última volta de dois quilómetros do circuito traçado na Cidade Desportiva Sul. Com 3.50.42 h, o vencedor conseguia não apenas a vitória mas também reviver o sucesso de 2011, quando ali ganhou, e ainda realizar a segunda melhor marca de sempre na distância em Chihuahua, superada unicamente pelas 3.48.38 h registadas precisamente pelo agora segundo, Omar Zepeda (3.51.06), quando da vitória deste em 2012. Grzegorz Sudol fechou o pódio com 3.52.52 h, relegando Horacio Nava (3.53.51) para o quarto lugar. Muito positivo foi o desempenho de Amauri, quinto, com 3.54.00 h, um recorde pessoal por mais de cinco minutos.

Com os resultados obtidos, os dois primeiros classificados garantiram lugar na equipa mexicana dos 50 km para a Taça do Mundo de Marcha de Taicang, na China, em Maio próximo.

A fechar o programa, os 20 km masculinos conheceram também emoção até final, numa prova que a meio ainda tinha 15 concorrentes na frente, a cruzarem as duas léguas em 42.10 m. Com o canadiano Evan Dunfee e o italiano Giorgio Rubino a forçarem o ritmo na frente, o grupo foi-se reduzindo até que a meio da penúltima volta, cerca dos 17 quilómetros, o mexicano Omar Segura e o colombiano Arevalo lançaram um ataque demolidor. O sul-americano de 20 anos acabaria por superiorizar-se na volta final, terminando com 1.23.07 h, menos seis segundos que Segura.

Jesús Tadeo, do México, fechou o pódio com 1.23.20 h, à frente de Rubino (1.23.24) e de Dunfee (1.23.31).

Entre os mais jovens, que competiram sobre 10 km tanto para masculinos como para femininos, Ricardo Ortiz e Guadalupe Sánchez impuseram o domínio mexicano em rapazes e raparigas, respectivamente. Ortiz cumpriu a dupla légua em 42.57 m, contra 43.02 m de Noel Alí e 43.13 m de Alam Flores. No entanto, não ficou muito perto do recorde da prova de Chihuahua desde que integrada no circuito da federação internacional, permanecendo a marca averbada em 2012 por Jesús Tadeo: 41.52 m.

Nas meninas, Lupita Sánchez registou 48.47 m, tendo tido no pódio a companhia da boliviana Stéfany Coronado (49.09) e da mexicana Mildred Raya (49.36). O recorde da prova continua na posse da vencedora das duas últimas edições, Alejandra Ortega, que em 2012 marcou 47.22 m.

Classificações
50 km
1.º, José Leyver (México), 3.50.42
2.º, Omar Zepeda (México), 3.51.06
3.º, Grzegorz Sudol (Polónia), 3.52.53
4.º, Horacio Nava (México), 3.53.51
5.º, Luis Amauri (México), 3.54.00
6.º, Cristian Berdeja (México), 4.05.34
7.º, Rodrigo Moreno (Colômbia), 4.10.02
8.º, Etiel Soto (México), 4.12.18
9.º, Marlon Flores (Colômbia), 4.14.31
10.º, Luis José Rosales (México), 4.17.41
11.º, Cristhian de Jesús Gómez (México), 4.20.27
12.º, Alan Segura (Costa Rica), 4.25.15
Desistentes: Gabriel Mendoza (México), Pavel Yarokhay (Bielorrússia), Perseus Karlstrom (Suécia), Clemente Ivan García (México) e Horacio Olivares (México).



20 km masculinos
1.º, Eider Arevalo (Colômbia), 1.23.07
2.º, Omar Segura (México), 1.23.13
3.º, Jesús Tadeo (México), 1.23.20
4.º, Giorgio Rubino (Itália), 1.23.24
5.º, Evan Dunfee (Canadá), 1.23.31
6.º, Isaac Palma (México), 1.24.02
7.º, Jared Tallent (Austrália), 1.24.11
8.º, Iñaki Gómez (Canadá), 1.24.22
9.º, Diego Flores (México), 1.24.32
10.º, Julio Cesar Salazar (México), 1.24.40
11.º, Anatole Ibáñez (Suécia), 1.25.15
12.º, Luis Fernando López (Colômbia), 1.26.07
13.º, Erik Tisse (Noruega), 1.26.20
14.º, Jorge Martínez (México), 1.27.45
15.º, Ever Palma (México), 1.28.13
16.º, David Mejia (México), 1.28.18
17.º, Pedro Gómez (México), 1.28.46
18.º, Heraclio Sánchez (México), 1.29.05
19.º, Haavard Hankenes (Noruega), 1.29.51
20.º, Marco Antonio Rodríguez (Bolívia), 1.30.22
21.º, Armando Merino (México), 1.30.45
22.º, Jesús Luna (México), 1.31.24
23.º, Mario Sánchez (México), 1.31.26
24.º, Virgilio Galindo (México), 1.34.06
25.º, Juan José Guerrero (México), 1.36.04
26.º, Alfredo Rodríguez (México), 1.37.39
27.º, Alan Rivera (México), 1.37.57
28.º, Yerenman Salazar (Venezuela), 1.38.26
29.º, Luis Herver (México), 1.41.23
30.º, Suriel López (México), 1.42.48
31.º, Banda Royce (México), 1.44.09
32.º, Guadalupe Escalante (México), 1.45.40
33.º, Diego Zepeda (México), 1.45.54
34.º, Getsemani Morales (México), 1.47.42
35.º, Misael Vázquez (México), 1.51.11
36.º, Roberto Patron (México), 1.54.16
37.º, Alejandro Barcenas (México), 1.55.06
38.º, Lauro Tovar (México), 2.19.21
Desclassificado: Roberto González (México).
Desistentes: Benjamin-Gary Thorne (Canadá), Fernando-Davila Balderas (México), Cesar-Uziel Romero (México), Alejandro Llamas (México) e Eduardo Ramírez (México).



10 km juniores masculinos
1.º, Ricardo Ortiz (México), 42.34
2.º, Noel Ali (México), 42.58
3.º, Alam Flores (México), 43.10
4.º, José Luis Doctor (México), 43.34
5.º, Jorge Lara (México), 43.59
6.º, Luis González (México), 44.18
7.º, Enrique Martínez (México), 44.39
8.º, Brandon Segura (México), 44.49
9.º, Pablo Rodríguez (Bolívia), 45.19
10.º, Federico González (México), 45.22
11.º, Isaac Sias (México), 45.23
12.º, Edgar Cortéz (México), 46.21
13.º, Andres Olivas (México), 46.26
14.º, Ignacio Juárez (México), 47.13
15.º, Juan Noria (México), 47.35
16.º, Pedro Landa (México), 47.55
17.º, Manuel López (México), 49.03
18.º, José María Marín (México), 49.32
19.º, Fabian Mendoza (México), 51.33
Desistentes: Roberto Vega (México), Jan Banda (México) e Jonathan Estrada (México).



10 km juniores femininos
1.ª, Guadalupe Sánchez (México), 48.47
2.ª, Stefany Coronado (Bolívia), 49.09
3.ª, Mildred Raya (México), 49.36
4.ª, Monserrat Ortega (México), 52.35
5.ª, Liliana Sánchez (México), 52.38
6.ª, Pamela Aguilar (México), 54.13
7.ª, Edna Quintanilla (México), 54.21
8.ª, Angelica Aguiñaga (México), 55.22
9.ª, Lesley Sánchez (México), 55.31
10.ª, Lluvia González (México), 55.31
11.ª, Laisha Antillon (México), 56.15
12.ª, Ivana Gallegos (México), 56.20
13.ª, Mayra Diego (México), 57.35
14.ª, Jazmin Rivera (México), 58.01
Desclassificadas: Valeria Ortuño (México), Anel Michelle Beltrán (México) e Joanha Macías (México).
Desistentes: Sayra Pasillas (México), Giliana García (México), Rebeca Enríquez (México), Sayuri López (México) e Diana Miranda (México).

domingo, 23 de fevereiro de 2014

João e Vera ganham nos campeonatos de clubes de pista coberta

João Vieira e Vera Santos, vencedores na I divisão, Rui Coelho
e Sandra Leitão, na II divisão. Fotos: ADAL. Montagem: O Marchador
Os sportinguistas João Vieira e Vera Santos foram os vencedores das provas de marcha dos Campeonatos Nacionais de Clubes de Pista Coberta, realizados este fim-de-semana em Pombal. Competindo na jornada de sábado, João Vieira fez 19.42,35 m nos 5000 m, enquanto Vera Santos cumpriu os 3000 m em 12.37,68 m. Sendo cada uma das provas realizada em conjunto com I e II divisões, os primeiros do escalão secundário foram Rui Coelho (CA Seia), com 22.33,72 m, e Sandra Leitão (ADRE Palhaça), com 16.11,88 m.

Foi ainda na primeira metade da prova que João Vieira se isolou de toda a concorrência (leia-se, do irmão Sérgio Vieira, o único a conseguir dar luta ao marchador leonino) e abalou para uma vitória fácil, traduzida na vantagem cedo adquirida e na marca final, que não foi tão expressiva como em ocasiões anteriores já deste ano. Com Sérgio Vieira (SL Benfica) e António Pereira (CC São João da Madeira) isolados nos segundo e terceiro lugares, que manteriam até final, o maior interesse da prova esteve centrado na luta entre Luís Silva (J Vidigalense) e Augusto Cardoso (ACR Senhora do Desterro), sempre a par até ao «sprint» final, momento em que se impôs o marchador nortenho nesta luta pelo quarto posto.

No final, João Vieira declarou-se satisfeito com a vitória, objectivo que o norteia em qualquer prova em Portugal, e também por ter dado a pontuação máxima ao clube, que, conforme disse, é o que lhe é exigido.

Na competição feminina, Vera Santos isolou-se logo após a partida, para marcar a sua posição de favorita incontestada e para impor o ritmo conveniente para uma marca final de acordo com o que tem feito este ano. Na fase inicial foi seguida a distância crescente por um pequeno grupo composto por Vitória Oliveira (J Vidigalense), Sandra Silva (GRECAS) e Mariana Mota (SL Benfica), passando este trio por esta ordem aos 1000 metros. Durante o segundo quilómetro, enquanto crescia a vantagem da líder, Mariana Mota acabou por atrasar-se, passando já descolada das duas colegas de grupo aos 2000 metros.

Na parte final, Vitória Oliveira viria com alguma surpresa a conseguir impor-se a Sandra Silva na luta pelo segundo lugar, com a ex-benfiquista a melhorar de novo o recorde pessoal, desta feita por mais de 16 segundos e entrando pela primeira vez na casa dos 13 minutos. Vera Santos terminou com 12.37,68 m, a melhor marca pessoal da sportinguista no corrente ano, menos 67 centésimas de segundo do que há uma semana, nos Campeonatos de Portugal, mas não superando a marca então obtida por Ana Cabecinha, vencedora com 12.29,72 m, melhor marca nacional do ano.

Para Vera Santos, o objectivo era ganhar, manifestando-se contente com a marca realizada, tendo em conta que se encontrava sozinha na liderança, facto pouco habitual mas que desta vez aconteceu dado que as concorrentes do costume pertencem a formações que não se apuraram para esta fase final dos nacionais de clubes. Como objectivos para a época, Vera Santos declarou no final da prova querer «continuar a trabalhar para fazer uma boa marca de 20 km. Após três anos com lesões, espero que este ano corra melhor», mesmo não prevendo marcas de tão bom nível como as obtidas em 2009 e 2010.

Classificações
5.000 metros masculinos
1.º, João Vieira (Sporting CP), 19.42,35 - 1.º, I div.
2.º, Sérgio Vieira (SL Benfica), 20.06,57 - 2.º, I div.
3.º, António Pereira (CCS João Madeira), 21.15,96 - 3.º, I div.
4.º, Augusto Cardoso (ACR Senhora Desterro), 21.36,12 - 4.º, I div.
5.º, Luís Silva (J Vidigalense), 21.36,31 - 5.º, I div.
6.º, Rui Coelho (CA Seia), 22.33,72 - 1.º, II div.
7.º, Amaro Texeira (GC Amizade Donas), 23.28,68 - 2.º, II div.
8.º, José Silva (NA Cucujães), 23.34,11 - 3.º, II div.
9.º, Vasco Santos (CA Marinha Grande), 23.43,40 - 4.º, II div.
10.º, Telmo Oliveira (GA Fátima), 28.24,77 - 6.º, I div.
11.º, Miguel Pereira (CA Baixa Banheira), 29.53,64 - 5.º, II div.
12.º, Afonso Roll (E Movimento), 31.49,47 - 6.º, II div.
Desclassificado: Hélder Santos (Gira Sol-RC) - I div.

3.000 metros femininos
1.ª, Vera Santos (Sporting CP), 12.37,68 - 1.ª, I div.
2.ª, Vitória Oliveira (J Vidigalense), 13.55,98 - 2.ª, I div.
3.ª, Sandra Silva (GRECAS), 14.03,42 - 3.ª, I div.
4.ª, Mariana Mota (SL Benfica), 14.24,72 - 4.ª, I div.
5.ª, Liliana Martins (GC Amizade Donas), 14.48,11 - 5.ª, I div.
6.ª, Ana Raquel Marques (ACR Senhora Desterro), 15.22,30 - 6.ª, I div.
7.ª, Sandra Leitão (ADRE Palhaça), 16.11,88 - 1.ª, II div.
8.ª, Marisa Paulino (CA Marinha Grande), 17.18,92 - 2.ª, II div.
9.ª, Vanessa Lopes (JOMA), 18.29,38 - 7.ª, I div.
10.ª, Diana Baptista (CD Póvoa), 18.58,58 - 3.ª, II div.
11.ª, Diana Moreira (Maia AC), 22.02,15 - 4.ª, II div.

Sandra Arenas surpreende favoritas e vence em Chihuahua

Sandra Arenas a vencer e o pódio da consagração. Em baixo, o grupo
da frente com Guadalupe González, Inês Henriques, Ana Cabecinha e
Sandra Arenas. Fotos: Deportechihuahua Ichd. Montagem: O Marchador
A colombiana Sandra Arenas venceu este sábado os 20 km femininos do Challenge de Marcha de Chihuahua, no México, ao cumprir a distância em 1.33.24 h, menos cinco segundos que a portuguesa Ana Cabecinha. O pódio ficou completo com a mexicana Guadalupe González (1.33.42), enquanto a também portuguesa Inês Henriques (1.34.02) ficava fora do pódio, com um quarto lugar que ficou a rematar uma sequência de três vitórias naquela prova mexicana. Susana Feitor, com um final em bom estilo, terminou na sexta posição (1.39.13), atrás da boliviana Claudia Balderrama (1.35.55) e à frente da colega de prova durante muitas voltas, a australiana Kelly Ruddick (1.39.23).

A prova iniciou-se com o ataque de Inês e Ana aos lugares da frente, destacando-se logo ao tiro de partida e ganhando uma vantagem de algumas dezenas de metros, enquanto Susana Feitor se posicionava cautelosamente no meio do pelotão. No final da primeira volta, as duas portuguesas da frente passavam em 9.32 m, ainda bem destacadas da concorrência, liderada por Arenas, González e Balderrama. Depois de uma passagem aos quatro quilómetros em 18.53 m para as duas da liderança, era chegado o momento da reacção daquelas três melhores atletas da América Latina presentes, que apanharam as portuguesas ao passar a primeira légua.

A partir daí foi uma luta a quatro durante seis voltas de dois mil metros (e ainda Claudia Balderrama até ao 9 km), com passagem a meio da prova em 47.16 m para as quatro da frente. Pelo meio, Susana Feitor e Kelly Ruddick mantinham aceso duelo, ora com a australiana a ganhar vantagem, ora com a portuguesa a recuperar, até que na volta final Susana Feitor se superiorizou em definitivo, recuperando de uma desvantagem que à entrada para a última volta parecia dificilmente recuperável.

Aos 17 quilómetros, a colombiana desferiu o ataque que lhe permitiu isolar-se no comando da competição, com resposta mais vigorosa de Ana Cabecinha e Guadalupe González e um pouco mais limitada de Inês Henriques.

Na volta final, Ana Cabecinha ainda recolou a Sandra Arenas, mas esta foi mais forte na fase decisiva, garantindo a vitória, enquanto, mais atrás, Inês Henriques também se juntava à mexicana, com María Guadalupe a superiorizar-se no fim.

Classificação
20 km femininos
1.ª, Lorena Arenas (Colômbia), 1.33.24
2.ª, Ana Cabecinha (Portugal), 1.33.29
3.ª, Maria Guadalupe Gonzalez Romero (México), 1.33.42
4.ª, Inês Henriques (Portugal), 1.34.02
5.ª, Claudia Balderrama Ibañez (Bolívia), 1.35.55
6.ª, Susana Feitor (Portugal), 1.39.14
7.ª, Kelly Ruddick (Austrália), 1.39.24
8.ª, Gabriela Gissel Gonzalez Huchin (México), 1.40.45
9.ª, Lizbeth Silva Miranda (México), 1.42.37
10.ª, Maria Irais Mena Romero (México), 1.43.05
11.ª, Sandra Aracely Nevarez Pizarro (México), 1.43.57
12.ª, Wendy G Cornejo Aliaga (Bolívia), 1.46.06
13.ª, Zaira Jauregui Aguilar (México), 1.47.04
14.ª, Nirvana Zalba (México), 1.47.30
15.ª, Andrea Martinez Rivera (México), 1.49.44
16.ª, Tania Guadalupe Gonzalez Rios (México), 1.51.01
17.ª, Citlali Reyes Arreguin (México), 1.52.09
18.ª, Alelhi Villegas Aguirre (México), 1.57.58
19.ª, Natalia Beatriz Alfonzo Castillo (Venezuela), 2.01.50
20.ª, Jovanna Ortega Peña (México), 2.06.39
21.ª, Ana Keren Trillo Corral (México), 2.07.31
22.ª, Ioulia Barakou (Grécia), 2.08.47
Desclassificada: Siu Nga Ching (Hong Kong).
Desistentes: Mariela Sanchez T. (México), Fabiola Elizabeth Covarrubias Oreno (México), Rocio Alcantara (México), Angieszka Szwarnog (Polónia) e Yanelli Caballero Garcia (México).