segunda-feira, 30 de abril de 2012

155 terminam 50 km do Memorial Sara Killey, na Ilha de Man


R. Gerrard (3.º), D. Walker (2.º) e M. George (1.º).
Fotos: vídeo YouTube e PJ (Manx Harriers).

Michael George, do Many Harriers, com 4.52.41, um novo recorde da prova, e Michelle Turner, Northern AC, Ilha de Man, com 5.26.44, foram os vencedores dos 50 km marcha/caminhada do Memorial Sara Killey, evento que teve lugar no dia 22 de Abril e que foi organizado pelos bombeiros da Ilha de Man, ilha situada no Mar da Irlanda, pertencente ao Reino Unido.

Impressionante o facto de terem concluído a prova 155 concorrentes dos 178 que alinharam à partida de uma prova com trajecto compreendido entre quartéis de bombeiros, o de Peel, no início, o de Kirk Michael, mais alguns troços para acertar com a distância maior do programa olímpico, e terminando no de Ramsey.

Mais do que uma prova competitiva foi o tributo prestado pelos participantes à figura de Sara que trabalhou nos serviços locais dos bombeiros e que perdeu tragicamente a vida aos 43 anos de idade, sendo recordada a seguinte frase de sua autoria “Cada dia que passa é demasiado curto para todos os pensamentos que quero ter, para todas as marchas que quero fazer, para todas as colinas que quero subir, para todos os amigos que quero ver”.

O blogue O Marchador solidariza-se com a iniciativa publicando os resultados de todos quantos terminaram a prova.


Resultados:


1.º, Michael George, 4.52.41; 2.º, Richard Gerrard, 4.54.03; 3.º, David Walker, 5.06.36;
4.º, Vinny Lynch, 5.07.30; 5.º, Peter Kaneen, 5.07.56; 6.º, Jock Waddington, 5.10.02;
7.º, Jared Smith, 5.23.18; 8.º, Richard Wild, 5.26.44; 8.º, Michelle Turner, 5.26.44;
9.º, Carl Senogles, 5.41.14; 9.º, Stephen Harvey, 5.41.14; 10.º, Jon Wild, 5.41.45;
11.º, Simon Briggs, 5.42.09; 12.º, Noel Ash, 5.43.04; 13.º, Dave Mackey, 5.45.03
14.º, James Bassett, 5.45.13; 15.º, Brian Wade, 5.45.22; 16.º, Adam Killip, 5.49.37;
17.º, Simon Starkey, 5.53.29; 18.º, Shaun Nesbitt, 5.54.33; 19.º, Samantha Draper, 5.55.04;
20.º, Brian Kelly, 5.55.07; 21.º, Stephen Corkill, 5.56.54; 22.º, Sue Biggart, 5.57.01;
23.º, Tony Okell, 5.57.04; 24.º, Maureen Moffatt, 5.58.00; 25.º, Gillian Cunningham, 6.02.21;
26.º, Ed Walter, 6.03.38; 27.º, Jane Foster, 6.06.53; 28.º, Stewart Jones, 6.09.20;
29.º, Karen Lawrie, 6.10.05; 30.º, Jonathan Kneen, 6.11.38; 31.º, Russell Walker, 6.13.09;
32.º, Bernie Ball, 6.16.12; 33.º, Pauline Ringham, 6.19.59; 33.º, Anthea Varey, 6.19.59;
34.º, Gareth Watt, 6.22.12; 35.º, Peter Cain, 6.22.57; 36.º, Angela Martin, 6.24.10;
36.º, Sandra Halpin, 6.24.10; 37.º, Anthony McNally, 6.24.59; 38.º, Lon Chambers, 6.27.11
39.º, Steph Quayle, 6.27.18; 40.º, Marie Gilbertson, 6.27.51; 41.º, Philip Vermeulen, 6.28.19;
41.º, Robbie Callister, 6.28.19; 42.º, Simon McNally, 6.31.44; 43.º, Amanda Butler, 6.32.51;
44.º, John Gallagher, 6.33.43; 45.º, Michael Kaighin, 6.33.43; 46.º, Louise Duncan, 6.36.48;
47.º, Margy Creer, 6.38.02; 47.º, Stephen Caley, 6.38.02; 48.º, Michael Salmon, 6.38.19;
49.º, Mark Newey, 6.39.23; 50.º, John Watterson, 6.41.06; 51.º, Neil Taylor, 6.41.39;
52.º, Dee Taylor, 6.41.40; 53.º, Andrew Whittaker, 6.42.13; 54.º, Anne Dooley, 6.42.42;
55.º, Alan Teare, 6.43.35; 56.º, Darrin Oldam, 6.44.06; 56.º, Jayne Farquhar, 6.44.06;
57.º, Paul Jones, 6.44.17; 58.º, Louise Hollings, 6.46.42; 59.º, Paul Sayle, 6.46.45;
60.º, Colin Stephen Moore, 6.47.26; 61.º, Jeff Black, 6.48.44; 62.º, David Clucas, 6.51.11;
63.º, Malcolm Newton, 6.53.04; 64.º, Ned Bowers, 6.53.52; 65.º, Sophie Callin, 6.54.53;
65.º, Dick Callin, 6.54.53; 66.º, Chris Mayne, 6.56.42; 67.º, Selwyn Callister, 6.57.14;
68.º, Mark Denton, 6.57.42; 69.º, Manna Kelly, 6.58.21; 70.º, Peter Lovekin, 6.58.46;
71.º, Kathryn Clough, 6.58.48; 72.º, Lynn McKibbin, 6.59.06; 73.º, Mark Saunders, 6.59.34;
74.º, Stella Corlett, 7.01.18; 75.º, Hannah Kneen, 7.01.36; 76.º, Christine Kniveton, 7.04.37;
76.º, Rosie Snape, 7.04.37; 77.º, Angela Corkish, 7.05.22; 78.º, Carol Devereau, 7.07.27;
78.º, Emma Skillicorn, 7.07.27; 79.º, M. Mahzei Ziad, 7.07.30; 80.º, Julia Kiefer, 7.09.23;
81.º, Sarah Bassett, 7.12.10; 81.º, Helen Goldie, 7.12.10; 82.º, David Paul Dobinson, 7.12.19;
83.º, Yvonne McGrath, 7.12.28; 83.º, Colette Meenan, 7.12.28; 84.º, Michelle Croft, 7.13.04;
85.º, Andrew Buchan, 7.13.07; 86.º, Kurt Jaeger, 7.13.45; 87.º, Kate Cowley, 7.14.28;
87.º, Ciaran Broad, 7.14.28; 88.º, Ann Henrard, 7.14.29; 89.º, Peter Lockett, 7.15.11;
90.º, Richard Leigh, 7.15.27; 91.º, Roisin Cummins, 7.15.32; 92.º, Helen Newbery, 7.15.54;
92.º, David Lee Watson, 7.15.54; 93.º, Andrew Davies, 7.18.58; 94.º, Tara Scott, 7.19.37;
95.º, Ben Truman, 7.19.44; 95.º, Gary McAuley, 7.19.44; 96.º, Irene George, 7.19.51;
96.º, Teri Waddington, 7.19.51; 96.º, Caroline Cain, 7.19.51; 97.º, Nicola Pemberton, 7.20.15;
98.º, Gordon Erskine, 7.21.09; 99.º, Jayne Hughes, 7.21.34; 100.º, Haydn Mark Kenna, 7.23.22;
101.º, Sophie Killey, 7.26.56; 102.º, Kim Makin, 7.30.24; 103.º, Gill Senogles, 7.37.51;
104.º, Tony Harris, 7.37.51; 105.º, Dave Horisk, 7.37.54; 106.º, Tony Ball, 7.38.32;
107.º, Jill Carter, 7.39.01; 107.º, Rebecca Hill, 7.39.01; 107.º, Nikki Jarvis, 7.39.01;
108.º, Laura Bradley, 7.41.09; 109.º, Anne Baggesen, 7.43.29; 109.º, Deirdre Hughes, 7.43.29;
110.º, Jane Howland, 7.45.36; 111.º, Rachael Chapman, 7.45.44; 112.º, Liz Moore, 7.46.10;
113.º, Robbie Stockton, 7.46.15; 114.º, Sue Jewell, 7.46.16; 115.º, Sally Rothwell Caley, 7.46.22;
115.º, Shellee Robertson, 7.46.22; 116.º, Wendy Sayer, 7.46.56; 116.º, Caroline Rielly, 7.46.56; 
117.º, Phil Brown, 7.48.28; 118.º, Barbara Cohen, 7.49.31; 119.º, Mike Davies, 7.51.34;
120.º, Lesley Joyce, 7.58.21; 120.º, Julie Hill, 7.58.21; 121.º, Nicky Ross, 8.03.40;
122.º, Leanne Woodbridge, 8.05.04; 123.º, Nicola Quinn, 8.09.49; 124.º, Sue Keown, 8.13.31; 
124.º, Nicola Raven, 8.13.31; 125.º, Sharon Mitchell, 8.17.16; 126.º, Laura Monk, 8.24.15;
126.º, Sarah-Jayne Sleddon, 8.24.15; 127.º, Terry Bradley, 8.29.10; 128.º, Alison Burton, 8.35.13;
128.º, Nicola Jagus, 8.35.13; 129.º, Claire Hart, 9.34.01.
Fonte: Race Walk UK

domingo, 29 de abril de 2012

Itália nomeia selecção para Taça do Mundo

Sibilla di Vincenzo, Antonella Palmisano e Federica
Ferraro: do pódio de Podebrady, há uma semana,
para a selecção italiana. Foto: Jan Kucharčík
Com a ausência da maior figura do atletismo italiano da actualidade (Alex Schwazer, dispensado para concentrar a preparação no objectivo maior da época, os Jogos Olímpicos de Londres), Elisa Rigaudo é a atleta de maior relevância da selecção de Itália para a Taça do Mundo de Saransk. Medalhada de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Rigaudo vai liderar aos 31 anos uma formação em que predomina a juventude: dos 14 atletas seniores seleccionados, nove têm menos de 25 anos.

Esta poderá ser uma selecção italiana de transição, que inclui ainda a campeã olímpica da juventude de 2010 Anna Clemente, então ainda juvenil. Neste ano, Clemente registou como melhor nos 10 km 48.30 m, marca obtida durante o 80.º Grande Prémio Internacional de Marcha Atlética de Podebrady, onde foi segunda do escalão.

A Itália é uma das selecções mais consagradas da história das taças do mundo de marcha, já com 51 anos de existência (33, no sector feminino). Em algumas ocasiões tem mesmo sido a «camisola azul» a subir ao degrau mais alto do pódio. Assim sucedeu logo na primeira edição (Lugano-1961), com a vitória de Abdon Pamich nos 50 km, com 4.25.38 h.

Depois, foi preciso esperar até 2002 para nova vitória individual transalpina, a cargo de Erica Alfridi, que em Turim registou 1.28.55 h para ganhar os 20 km femininos, após vivo «sprint» com a consagrada russa Olimpiada Ivanova. Já em 2010, na edição de Chihuahua, Antonella Palmisano impôs-se nos 10 km juniores femininos, com 47.52 m.

Um pouco mais farta é a mesa colectiva italiana, com vitórias masculinas em 1981 (Valência), 1991 (San Jose) e 2008 (Chebosary) e, no sector feminino, em 1993 (Monterrey).

Composição da selecção italiana
10 km juniores femininos
Anna Clemente
Elena Poli

10 km juniores masculinos
Francesco Fortunato
Vito Minei

20 km femininos
Sibilla Di Vincenzo
Federica Ferraro
Eleonora Anna Giorgi
Antonella Palmisano
Elisa Rigaudo

20 km masculinos
Vito Di Bari
Matteo Giupponi
Riccardo Macchia
Giorgio Rubino

50 km
Teodorico Caporaso
Marco De Luca
Lorenzo Dessi
Jean Jacques Nkouloukidi
Federico Tontodonati

sábado, 28 de abril de 2012

Campeonatos da Índia revelam bons progressos na marcha

Kushbir Kaur, a caminho do título e do recorde da Índia.
Foto: Anu Kumar
A 16.ª Taça Federação, prova que constitui Campeonatos da Índia de Atletismo e se desenrolou nos dias 21 a 24 de Abril, em Moti Bagh (estado de Patiala), permitiu a obtenção de um recorde nacional e de mínimos olímpicos nas provas de marcha atlética.

Com apenas 18 anos, Khushbir Kaur bateu o recorde feminino da Índia de 20 km marcha, ao vencer estes campeonatos com 1.37.28 h. Esta marca constitui igualmente mínimo B para os Jogos Olímpicos de Londres, revelando esta jovem estudante universitária de Amritsar com uma atleta com futuro auspicioso.

No sector masculino, K.T. Irfan registou 1.22.14 h na mesma distância, vencendo também o seu campeonato nacional, com mínimo A. No final seria eleito o melhor tecnicista em prova.

As marcas registadas pelos dois atletas nestes campeonatos nacionais terão ainda de ser confirmadas em provas certificadas pela AIFA para obtenção de mínimos olímpicos, sendo de prever que a federação indiano os apresente na Taça do Mundo de Saransk, dentro de duas semanas.

Com Gurmeet Singh e Baljinder Singh já com mínimos A para os 20 km marcha dos Jogos de Londres, a Índia tem ainda a possibilidade de apresentar um terceiro atleta no sector masculino, permanencendo em aberto todos os lugares para os 20 km femininos.

Classificações
20 km masculinos
1.º, K.T. Irfan, 1.22.14
2.º, Surinder Singh, 1.22.37
3.º, Maniram Patel, 1.22.40
4.º, Abbal Singh, 1.27.43
5.º, Manjeet Singh, 1.28.49
6.º, Kuldeep, 1.29.22
7.º, S. Dhamen Singh, 1.31.46
8.º, Satyanarayan, 1.32.38
9.º, Neeraj, 1.32.45
10.º, Antar Singh, 1.33.38
11.º, Sanjay Yadav, 1.36.28
12.º, Deepak Kumar, 1.37.35
13.º, Maninder Singh, 1.37.51
14.º, Jitendra Singh Ratho, 1.37.53
15.º, Daya Shanker Patel, 1.39.12
16.º, Harjeet Singh, 1.40.08
17.º, Pardeep Kumar, 1.42.12
18.º, Neeraj Vats, 1.43.38
19.º, Raghupati Reddy, 1.49.19

20 km femininos
1.ª, Kushbir Kaur, 1.37.28
2.ª, Anitha Mahala, 1.44.19
3.ª, Ranjana Gupta, 1.45.06
4.ª, Shanti Devi, 1.46.06
5.ª, Sandhya K.J., 1.50.02
6.ª, Sandeep Kaur, 1.55.06
7.ª, Praful Tyagi, 2.05.29
8.ª, Soumya B., 2.12.00

sexta-feira, 27 de abril de 2012

RFEA divulgou selecção de Espanha para Saransk

María Vasco vai a Saransk defender a vitória
alcançada em Chihuahua, há dois anos.
Foto: Racewalk.com
Vinte atletas compõem a selecção espanhola para a 25.ª Taça do Mundo de Marcha, a realizar em Saransk (Rússia), a 12 e 13 de Maio próximos. Apenas nos 20 km masculinos, com quatro elementos, os nossos vizinhos não inscrevem o limite máximo de atletas (cinco por prova de seniores e três em cada prova de juniores).

No conjunto escolhido pela direcção técnica da federação espanhola há a mencionar o preenchimento do trio de juniores masculinos com atletas creditados este ano com marcas abaixo de 44 minutos, a força da experiência a marcar todo o quinteto dos 20 km femininos e a escolha de dois superveteranos para a equipa de 50 km – Jesús García, com 42 anos, e Miguel Ángel Prieto, com 47, o primeiro deles a registar em Saransk a décima presença em taças do mundo de marcha.

Na última edição da Taça do Mundo (Chihuahua, 2010), María Vasco foi a melhor representante individual de Espanha, ao vencer a prova de 20 km femininos, com 1.31.55 h. Graças a esse desempenho, foi a única concorrente a classificar-se às frente das melhores portuguesas (Vera Santos e Inês Henriques, 2.ª e 3.ª, respectivamente).

Colectivamente, a Espanha foi segunda nessa prova, quarta nos 50 km, quinta nos 20 km masculinos e sétima em ambas as provas de juniores.

Historicamente, a Espanha regista uma vitória individual em cada distância de seniores. Para além do já referido 1.º lugar de María Vasco em Chihuahua, José Marín ganhou nos 20 km masculinos de St. John's-1985 (1.21.42) e Jesús García seguiu-lhe o exemplo nos 50 km de Podebrady-1997 (3.39.54).

Por equipas, 2006 foi um ano em grande para a Espanha, com vitórias nos 20 km masc. e nos 50 km, as únicas conseguidas em colectivo.

Composição da selecção espanhola
10 km juniores femininos
Amanda Cano (49.52)
Laura García-Caro (51.03)
María Pérez (51.51)

10 km juniores masculinos
Álvaro Martín (42.05)
Marc Tur (43.20)
Ivan Pajuelo (43.51)

20 km femininos
María José Poves (1.28.15)
María Vasco (1.28.54)
Beatriz Pascual (1.30.29)
Lorena Luaces (1.31.50)
Julia Takacs (s/m)

20 km masculinos
Luis Alberto Amezcua (1.26.35)
Francisco Arcilla (1.31.11)
Benjamin Sánchez (1.32.47)
Miguel Ángel López (s/m)

50 km
Jesús García (3.51.29)
Luis Manuel Corchete (3.59.58)
Juan Manuel Molina (4.01.13)
Miguel Ángel Prieto (4.01.24)
Mikel Odriozola (s/m)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Nuno Valente e Daniela Cardoso vencem universitários

Fotos: Nuno Valente e Tânia Alves (facebook).
Nuno Valente, da Associação Académica da Universidade de Aveiro, e Daniela Cardoso, do Instituto Politécnico de Leiria, venceram as provas de 10.000 metros marcha, incluídas no programa do Campeonato Nacional Universitário de Pista ao Ar Livre, disputado pela FADU, Federação Académica do Desporto Universitário, na pista de atletismo Gémeos Castro, em Guimarães, disputado no passado fim-de-semana.

Na prova masculina, participada por 5 atletas, Nuno Valente (46.56,90) ficou a apenas 4 segundos da marca obtida por Luís Lopes na época passada. Este e Cristiano António foram desclassificados o que terá acontecido pela primeira vez na carreira desportiva de ambos. Os restantes lugares do pódio foram ocupados por Manuel Santos, do Instituto Politécnico do Porto, e Amaro Teixeira, da Associação Académica da Universidade da Beira Interior.

Na prova feminina, com 6 atletas alinhadas à partida, Daniela Cardoso que é, de momento, a quinta melhor atleta portuguesa na distância olímpica dos 20 km, ganhou a prova muito confortavelmente fixando o recorde universitário em 51.10,00. Seguiram-se-lhes, para os lugares do pódio, Tânia Alves, colega da mesma universidade, e Joana Fortuna, da Universidade do Porto.

Resultados:

10.000 metros masculinos
1.º, Nuno Valente (AAU Aveiro), 46.56,90
2.º, Manuel Santos (IP Porto), 1.06.42,70
3.º, Amaro Teixeira (AAU Beira Interior), 1.13.21,20
Desclassificados:
Cristiano António (IP Leiria)
Luís Lopes (FA Santarém)

10.000 metros femininos
1.ª, Daniela Cardoso (IP Leiria), 51.10,00
2.ª, Tânia Alves (IP Leiria), 1.06.47,00
3.ª, Joana Fortuna (U Porto), 1.09.26,60
4.ª, Vera Simões (AAU Beira Interior), 1.19.08,20
5.ª, Simone Silva (AAU Beira Interior), 1.29.31,60
Extra-competição: Ana Rute (GA Caranguejeira), 59.10,00

Portugal nas Taças do Mundo de Marcha - Turim (Itália), 2002

Selecção portuguesa para Turim-2002
Turim, uma das mais industrializadas e ricas cidades do norte de Itália, foi palco, em 2002, da 19.ª da Taça do Mundo de Marcha. Desde a 3.ª edição, realizada em 1965, em Pescara, que a competição não visitava a Itália. Levada a efeito no final da temporada competitiva e, para os nossos marchadores, a equivaler, de facto, ao começo da época, a prova passou a ser marcada pela disputa em anos pares, e daí o interregno de três anos, após Mézidon-99.

A competição, realizada bem no centro da cidade, com um número recorde de países participantes (51), e perante numeroso e entusiástico público, teve um dos momentos mais brilhantes e emocionantes alguma vez vividos em competições do género: a parte final dos 20 km femininos. A 400 metros do fim, disputavam freneticamente a vitória, a italiana Alfridi e as russas Ivanova e Fedoskina. À espera, junto à meta, encontrava-se a mãe de Erica Alfridi. Não se sabe como, nem porquê, de repente, a senhora Alfridi rompe o cordão de segurança e, no meio dos oficiais que nunca a questionaram, espera e grita pela sua filha correndo para a abraçar mal corta a meta, vitoriosa após vigoroso "sprint". Ivanova ficou a apenas dois segundos e Fedoskina, a quatro.

Nas outras provas do programa, há que assinalar o esmagador triunfo coletivo da Rússia em todas as provas e as vitórias individuais de Jefferson Pérez (Equador), nos 20 km, e de Aleksey Voyevodin (Rússia), nos 50 km.

Para a representação portuguesa, as prestações individuais e no plano coletivo foram positivas, com a seleção a alcançar os melhores resultados de sempre, o 7.º lugar nos 20 km masculinos e, também, nos 20 km femininos, assim como a 9.ª posição na prova masculina dos 50 km. João Vieira (11.º), Augusto Cardoso (22.º), António Pereira (49.º), nos 20 km, Pedro Martins (32.º), Luís Gil (41.º), Gonçalo Fonseca (45.º) e José Magalhães (48.º), nos 50 km, Susana Feitor (14.ª), Inês Henriques (23.ª), Vera Santos (36.ª), Maribel Gonçalves (40.ª) e Sofia Avoila (43.ª), nos 20 km, compuseram a equipa nacional.

O enquadramento técnico coube a Luís Dias, à época técnico nacional de marcha, que também chefiou a delegação portuguesa, e a Jorge Miguel (treinador dos atletas de Rio Maior) e António Góis (treinador da então muito promissora atleta madeirense Maribel Gonçalves). Pedro Branco (médico) e José Urbano (massagista) integraram a comitiva oficial.

Augusto Cardoso, o marchador que mais vezes representou Portugal em Taças do Mundo, descreve-nos as suas impressões: "Foi uma experiência diferente das anteriormente vividas por mim. O circuito, citadino, se bem que atrativo para quem estivesse a assistir e muito agradável à vista pelos belos monumentos à sua volta, constituiu obstáculo de monta em termos técnicos na medida em que tivemos de marchar em piso escorregadio e zonas de “paralelo” com o asfalto, na sua maior parte, formado por lajes. Mesmo assim, e atendendo a que eu estava a iniciar a época, considero que realizei uma boa prova, num agradável tempo final de 1.27.07. O ambiente foi bom. Gostei da cidade. O local onde ficámos alojados tinha um cenário maravilhoso de onde se podia vislumbrar os alpes italianos, cobertos de neve.”

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Paulina Buziak bate recorde da Polónia dos 20 km

Paulina Buziak, a caminho da vitória em Zaniemysl.
Foto: PZLA
Paulina Buziak foi a grande figura dos Campeonatos Polacos de Marcha Atlética e também 10.º Grande Prémio Internacional de Zaniemysl, cidade turística da região de Poznan, ao estabelecer, este sábado, um novo recorde da Polónia nos 20 km marcha.

Buziak, que com o tempo de 1.29.44 melhorou o seu recorde pessoal, obtido no "meeting" de há dois anos, por  nada menos de 3 minutos e 16 segundos, pulverizou o anterior máximo que pertencia a Sylvia Korzeniowska e estava fixado em 1.30.31 desde os europeus de Gotemburgo, quando terminou em 7.ª

“Estou extremamente feliz. Não esperava. Senti-me tão bem...  adoro competir nestas condições... com frio e chuva”, declarou Paulina Buziak, surpreendida com a marca obtida, mínimos (1.31.30) para os Jogos de Londres. Agnieszka Szwarnóg foi segunda com 1.30.56, obtendo igualmente os mínimos.

O nível global da competição foi excecional. Nos 20 km masculinos Dawid Tomala, que no ano passado foi medalha de prata nos europeus de Sub-23, venceu com o muito bom tempo de 1.20.50. Dos sete primeiros, cinco estabeleceram recordes pessoais. Os seis primeiros estiveram abaixo dos exigentes mínimos (1.21.30) para os Jogos Olímpicos.

A seleção para os Jogos será determinada após a realização da Taça do Mundo, em Saransk, e da competição de Bielsko-Biale (Bielorrússia), a 16 de junho.

Classificações
20 km femininos
1.ª, Paulina Buziak, 1.29.44
2.ª, Agnieszka Szwarnóg, 1.30.56
3.ª Agnieszka Dygacz, 1.31.40
4.ª, Paola Perez (Equador), 1.32.01
5.ª, Katarzyna Kwoka, 1.32.18


20 km masculinos
1.º, Dawid Tomala, 1.20.50
2.º, Rafał Augustyn, 1.20.53
3.º, Grzegorz Sudoł, 1.20.58
4.º, Jakub Jelonek, 1.21.05
5.º, Łukasz Nowak, 1.21.12
6.º, Rafał Fedaczyński, 1.21.21
7.º, Rafał Sikora, 1.22.09


Marchadores polacos com mínimos para os Jogos Olímpicos de Londres:
20 km masculinos (1.21.30)
Dawid Tomala, 1.20.50 (2012)
Grzegorz Sudoł, 1.20.51 (2011)
Rafał Augustyn, 1.20.53 (2012)
Rafał Sikora, 1.21.04 (2011)
Jakub Jelonek, 1.21.05 (2012)
Łukasz Nowak, 1.21.12 (2012)
Rafał Fedaczyński, 1.21.21 (2012)


50 km (3.53.30)
Łukasz Nowak, 3.44.24 (2012)
Rafał Fedaczyński, 3.46.05 (2011)
Rafał Sikora, 3.46.16 (2011)
Rafał Augustyn, 3.46.56 (2011)


20 km femininos (1.31.30)
Paulina Buziak, 1.29.44 (2012)
Agnieszka Szwarnóg, 1.30.56 (2012)
Agnieszka Dygacz, 1.30.56 (2011)
Katarzyna Kwoka, 1.31.25 (2012)


Colaboração: Kristina Saltanovic

terça-feira, 24 de abril de 2012

José Pinto fez história há 30 anos

Em 1982, José Pinto abriu novos caminhos
para a marcha em Portugal.
Foto: O Marchador
Neste dia 24 de Abril, mas de 1982, Portugal conheceu um importante feito desportivo da autoria de um marchador. Competindo em Beja, durante o II Grande Prémio Planície Dourada, organizada pelo Pax Julia, José Pinto venceu a prova de 20 km marcha com 1.28.50 h, marca que não apenas constituía novo recorde nacional mas também conferia mínimos para os Campeonatos Europeus de Atletismo, a realizar nesse Verão em Atenas.

Quase a terminar uma prova emocionante, José Pinto, representando o C.F. Os Belenenses, chegou à última volta tendo a seu lado o companheiro de toda a prova, Hélder Oliveira, do Sporting Clube Olhanense. Durante os quilómetros precedentes, a meta estava na marca de 1.29.00 h, os mínimos exigidos pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) para participar nos 20 km marcha dos campeonatos Atenas-82. E à entrada para a volta derradeira tudo parecia perdido, sendo quase impossível impor o ritmo suficiente para atingir o objectivo.

Vale a pena recuperar nesta fase da história o que José Pinto contou em 1997 em entrevista para o boletim «O Marchador», a propósito desta prova fantástica. Tinham passado então 15 anos sobre o evento, que servia de tema de abertura à conversa.

O MARCHADOR — Quando e onde foram obtidos os mínimos para os Europeus de Atenas de 1982?
JOSÉ PINTO — Fiz uma primeira aproximação no Grande Prémio de Alenquer. Os mínimos, na altura, eram muito exigentes, 1.29.00 h, quando o recorde nacional era de cerca de 1.42.00 h. Esses mínimos não eram mais do que um «pro forma». Tínhamos solicitado uns mínimos para servirem de referência e de estímulo para a nossa evolução mas nem nos passava pela cabeça fazê-los. A marca de 1.29 h era já de nível internacional e o nosso recorde nacional ficava muito longe disso.

Em Alenquer, então, fiz um tempo de cerca de 1.31 h, que já era um salto notável em relação à minha «performance» anterior. Fiquei bastante motivado mas, ao mesmo tempo cheio de raiva: por um lado, a federação tinha estabelecido os mínimos como mero «pro forma» mas, por outro, isso encheu-me de força para trabalhar mais e com mais afinco.

Nessa altura havia cá em Portugal um grande prémio internacional, o único, que era o Planície Dourada, organizado pelo Pax Julia, um clube de Beja. Vieram cá atletas com boas marcas, nomeadamente o Luis Bueno, de Espanha, que era uma das grandes promessas espanholas, tinha feito uma boa marca na Taça Lugano desse ano e me deu uma grande ajuda. Esteve o Hélder Oliveira, que também fez uma grande marca. Reuniu-se um conjunto de bons atletas e com a moldura humana que envolveu a prova estavam criadas as condições para se realizarem as marcas que se conseguiu realizar nessa altura. Fiz 1.28.50 h.

À entrada para a última volta, eu e o Hélder estávamos atrasados em relação ao mínimos. Tínhamos de fazer quatro minutos e pouco no último quilómetro, o que na altura era andar muito. Eu disse então ao Hélder que não valia a pena esforçarmo-nos porque era impossível fazer o último quilómetro tão rápido. E ele disse (lembro-me perfeitamente): «Não, senhor, vamos fazer os mínimos!» E tomou a iniciativa, acelerou muito mais o ritmo, eu persegui-o. A cerca de 300 metros da meta, disseram-nos que estávamos muito perto de conseguir os mínimos, reuni as últimas forças e dei mais um esticão. Distanciei-me um pouco do Hélder, que acabou por ficar a dois segundos dos mínimos.

Assim ficava contada, na primeira pessoa, a história de uma prova que marcou uma nova visibilidade da especialidade em Portugal, ao ter permitido a estreia de marchadores portugueses no plano internacional ao mais alto nível – a primeira presença de marchadores portugueses numa prova internacional com mínimos.

O Grande Prémio Planície Dourada foi uma muito arrojada iniciativa das gentes de Beja. José Pinto ganharia a prova com a primeira marca de um marchador português abaixo da hora e meia e com o Hélder Oliveira a falhar os mínimos europeus por misérrimos dois segundos.

A prova tivera o especial entusiasmo organizativo de Joaquim Casaca, hoje presidente da Associação de Atletismo de Beja. A marca de José Pinto, como a de Hélder Oliveira, foi para a época considerada nos meios atléticos como sensacional, tendo a foto do atleta do Belenenses feito a capa da edição de Junho de 1982 da revista «Atletismo Português», publicada pela FPA.

Dando um passo muito relevante na sua afirmação como marchador de nível internacional, José Pinto tinha protagonizado uma progressão enorme desde a época anterior. Em 1979 tinha como melhor marca nos 20 km o tempo de 1.42.50,6 h; no ano seguinte, 1980, melhoraria um pouco para 1.42.14,0 h; mais um ano volvido e em 1981 atingia 1.39.41,2 h. No início de 1982 atingia então, sucessivamente, 1.30.40 h (Alenquer, 21/2), 1.30.17 h (Lisboa, 28/3) e, por fim, 1.28.50 h (Beja, 24/4).

Uma progressão de quase 11 minutos em relação à marca do ano anterior. Um passo enorme na afirmação de Portugal no contexto internacional da marcha atlética, a que só faltou a cereja no topo do bolo que teria sido Hélder Oliveira ter tido o mesmo sucesso.

Campeonatos da Lituânia homenageiam Antanas Mikénas

Marius Ziukas e Inga Mastianica, vencendo
em Birstonas. Fotos: Darius Skarnulis
Foram 165 os atletas que participaram este sábado nos Campeonatos da Lituânia de Marcha Atlética, disputados em Birstonas, e que constituíram a 25.ª edição do Memorial Antanas Mikenas. Representações da Bielorrússia, da Letónia, da Estónia e da Eslováquia também se associaram ao evento.

Marius Ziukas venceu a prova masculina dos 20 km, no tempo de 1.23.54, superiorizando-se largamente de toda a concorrência. O segundo foi Genadij Kozlovski, com 1.30.06, e o terceiro lugar foi para Vilius Mikelionis, com 1.31.10, num pódium só de atletas lituanos.

Nas senhoras, que percorreram igual distância, o triunfo sorriu à lituana Inga Mastianica, com 1.42.00, enquanto as letãs Agnese Pastare (1.44.40) e Kristine Platase (1.45.53) ocuparam os restantes lugares do pódio.

A destacar os bons resultados obtidos pelos juniores na prova dos 10 km, de que saíram vitoriosos o lituano Marius Savelskis (42.14) e a bielorrussa Alena Studzent (49.43).

De assinalar ainda a realização da já tradicional "marcha da nostalgia", naturalmente numa distância mais reduzida, tendo a ela aderido, entre outros, o presidente do Comité Olímpico da Lituânia, treinadores e antigas glórias da especialidade.

Antanas Mikenas, o atleta homenageado, nasceu na Lituânia em 24 de Fevereiro de 1924, nesse tempo fazendo parte da União Soviética, tendo arrecadado, nos Jogos Olímpicos de Melbourne (1956), a medalha de prata nos 20 km marcha, num pódium totalmente preenchido pelos soviéticos. Leonid Spirine foi o primeiro, com 1.31.27,4, e Bruno Junk, o terceiro, com 1.32.12. Mikenas faleceu em 23 de Setembro de 1994.

Principais resultados:20 km masculinos
1.º, Marius  Žiūkas, 1.23.54
2.º, Genadij Kozlovskij, 1.30.06
3.º, Vilius Mikelionis, 1.31.10
4.º, Artur Mastianica, 1.34.22
5.º, Lauri  Lelumees (Estónia), 1.37.44
6.º, Evaldas Silčenko, 1.45.01
Desclassificados: Tomas Gaidamavičius, Dzianis Krauchuk (Bielorrússia) e Jānis Strautiņš (Letónia)

20 km femininos
1.ª, Inga Mastianica, 1.42.00
2.ª, Agnese Pastare (Letónia), 1.44.40
3.ª,  Kristīne Platace (Letónia), 1.45.53
4.ª, Agnė Klebauskaitė, 1.47.01
5.ª, Maarika Taukul (Estónia), 1.51.04
6.ª, Daiva Sadauskaite, 2.00.25
7.ª, Rita Andrejeva, 2.05.54
Desistente: Taira Makštutytė

10 km juniores masculinos
1.º, Marius Šavelskis, 42.14
2.º, Barys Sharhar (Bielorússia), 43.36
3.º, Tsitsiak  Yauhen (Bielorrússia), 45.08
11 participantes

10 km juniores femininos
1.º, Alena Studzent (Bielorrússia), 49.43
2.º, Gintarė Vaiciukevičiūtė, 50.19
3.º, Alesia Chambrovich (Bielorrússia), 52.11
16 participantes

Colaboração: Kristina Saltanovic

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Christopher Linke e Sabine Krantz triunfam nos 20 km de Naumburg

Christopher Linke, o vencedor
masculino, quando competiu na Taça
da Europa de Olhão, em 2011.
Foto: O Marchador
Os alemães Christopher Linke e Sabine Krantz venceram este domingo a 43.ª edição do Grande Prémio de Naumburg, disputada na distância de 20 km, com 40 atletas chegados na prova masculina e 41 na competição feminina.

Sabine Krantz (1.33.02), que teve como momentos mais altos da sua carreira desportiva a vitória e a medalha de bronze nos mundiais de juniores de 1998 e 2000, respetivamente, e tem como recorde pessoal 1.27.56, de 2004, distanciou-se nos metros finais de Rachel Seaman (Canadá), ocupando o último lugar do pódio a espanhola Ainhoa Pinedo.

Rachel Seaman, que realizou 1.33.05, estabaleceu novo recorde nacional do Canadá, alcançando os mínimos para os Jogos de Londres. Rachel vive em San Diego, EUA, e aí treina com o seu marido, Tim Seaman, participante em duas edições dos Jogos Olímpicos. Será acompanhada pelo seu compatriota Iñaki Gomez, que se qualificou para os Jogos nos 20 km de Taicang (China), realizados em março deste ano.

Por sua vez, na prova masculina, Christopher Linke, com 1.20.55, ficou a escassos 14 segundos do seu melhor resultado de sempre, alcançado no mês passado em Taicang. André Hohne (1.21.24) ocupou a segunda posição e, a uma razoável distância, chegaria o terceiro classificado, outro atleta alemão, Hagen Pohle, com 1.24.40.

Os 10 primeiros:20 km femininos
1.ª, Sabine Krantz (Alemanha), 1.33.02
2.ª, Rachel Seaman (Canadá), 1.33.02
3.ª, Ainhoa Pinedo (Espanha), 1.33.47
4.ª, Laura Reynolds (Irlanda), 1.34.42
5.ª, Yadira Guaman Maza (Equador), 1.36.17
6.ª, Anne Halkivaha (Finlândia), 1.37.05
7.ª, Lauren Forgues (EUA), 1.38.04
8.ª, Laura Polli (Suiça), 1.40.21
9.ª, Bianca Schenker (Alemanha), 1.45.45
10.ª, Norlianda Rusni (MAL), 1.52.04


20 km masculinos
1.º, Christopher Linke (Alemanha), 1.20.55
2.º, André Hohne (Alemanha), 1.21.24
3.º, Hagen Pohle (Alemanha), 1.24.40
4.º, Colin Griffin (Irlanda), 1.24.45
5.º, Carsten Schmidt (Alemanha), 1.24.49
6.º, Daniele Paris (Itália), 1.24.57
7.º, Maik Berger (Alemanha), 1.25.17
8.º, Jamie Costin (Irlanda), 1.25.24
9.º, Fortunato D’Onofrio (Itália), 1.25.57
10.º, Marcel Lehmberg (Alemanha), 1.27.07

domingo, 22 de abril de 2012

Toth e Di Vincenzo vencem em Podebrady

Sibilla di Vincenzo, ainda com Federica Ferraro,
na prova mais emotiva da tarde.
Foto: Jan Kucharčík/FCA
O eslovaco Matej Toth e a italiana Sibilla Di Vincenzo venceram este sábado as provas masculina e feminina de 20 km do 80.º Grande Prémio Internacional de Marcha Atlética de Podebrady, na República Checa, integrado no circuito europeu da especialidade e no Challenge da AIFA. Para Toth, esta foi a quarta vitória na prestigiada prova checa, tendo em conta os sucessos ali registados em 2003, 2008 e 2009; para Di Vincenzo, tratou-se de recuperar o título conquistado em 2010 e de redimir-se da desclassificação registada no ano passado.

Vencedor dos 50 km da Taça do Mundo de Chihuahua, em 2010, Matej Toth apresenta um saldo de três vitórias em outras tantas provas de 20 km neste ano (Dudince, há quatro semanas, Rio Maior, uma semana atrás, e agora Podebrady). Nesta competição dominou de princípio a fim, isolando-se cedo, apesar de acusar algum desgaste pelo acumulado de provas do último mês. No final, o marchador eslovaco anunciou que não competirá na Taça do Mundo de Saransk, concentrando-se a partir de agora na preparação para os 50 km dos Jogos Olímpicos de Londres, no próximo Verão.

Toth sucede, assim, ao italiano Matteo Giupponi, que em 2011 triunfara com 1.22.36 h. Atrás do vencedor eslovaco posicionaram-se o finlandês Jarkko Kinnunen (1.23.13 ) e os húngaros Sándor Rácz (1.23.54) e Máté Helebrandt (1.24.10), todos com novos recordes pessoais, numa tarde primaveril, com sol, pouco vento e a temperatura a atingir os 20ºC. Na disputa pelo título de campeão da Rep. Checa, Karel Ketner foi o mais forte, terminando com um novo máximo pessoal de 1.28.12 h.

Desafortunada em 2011, Sibilla Di Vincenzo confirmou o favoritismo que lhe voltava a ser atribuído e impôs-se às compatriotas e à melhor atleta da «casa», Lucie Pelantová. Fazendo toda a prova ao lado de Federica Ferraro, só na volta final se distanciou, para vencer em 1.34.16 h, a melhor marca da atleta no ano em curso e também 12 segundos melhor do que a espanhola Eva María Iglesias obtivera em 2011 (1.34.28). Terminou com menos oito segundos que Ferraro, que por pouco não foi alcançada pela jovem Antonella Palmissano, a registar uma fase final muito forte, conseguindo ultrapassar várias adversárias e garantir um novo recorde pessoal, com 1.34.27 h. Com um pódio preenchido apenas por atletas italianas, foram as transalpinas a triunfar na classificação colectiva do encontro de nações (seniores femininos), numa prova em que a melhor atleta checa e nova campeã nacional foi Lucie Pelantová, quarta, com 1.34.36 h, depois de ter passado parte da competição isolada no comando.

Nas provas para juniores, ambas de 10 km, vitórias do italiano Vito Minei, com um novo máximo pessoal de 43.10 m, e da checa Anežka Drahotová, com 47.47 m.

Colectivamente, triunfos para a Itália em seniores femininos e juniores masculinos, com a Hungria a vencer nos seniores masculinos e a República Checa a fazer o mesmo nos juniores femininos.

As provas foram disputadas num circuito transitório de 1066,13 metros, ligeiramente diferente do habitual percurso de um quilómetro exacto devido às obras em curso na zona habitualmente usada para este grande prémio.

Classificações
20 km masculinos
1 Matej Tóth (Eslováquia), 1.21.54
2 Jarkko Kinnunen (Finlândia), 1.23.13
3 Sándor Rácz (Hungria), 1.23.54
4 Máté Helebrandt (Hungria), 1.24.10
5 Arnis Rumbenieks (Letónia), 1.24.47
6 Vito Di Bari (Itália), 1.26.04
7 Riccardo Macchia (Itália), 1.27.14
8 Diego Cafagna (Itália), 1.27.26
9 Karel Ketner (Rep. Checa), 1.28.12
10 Milan Rízek (Eslováquia), 1.32.32
11 Lukáš Gdula (Rep. Checa), 1.33.21
12 Anders Hansson (Suécia), 1.33.36
13 Aleksey Golovin (Rússia), 1.33.48
14 Edgars Gjačs (Letónia), 1.34.43
15 Jean-Michel Prevel (França), 1.34.58
16 Pavel Schrom (Rep. Checa), 1.35.35
(...)
27 Václav Kolář (Rep. Checa), 1.51.34

Por equipas: 1.ª, Hungia, 5 pontos; 2.ª, Eslováquia, 11; 3.ª, Itália, 11.

20 km femininos
1 Sibilla Di Vincenzo (Itália), 1.34.16
2 Federica Ferraro (Itália), 1.34.24
3 Antonella Palmisano (Itália), 1.34.27
4 Lucie Pelantová (Rep. Checa), 1.34.36
5 Anita Kažemāka (Letónia), 1.35.51
6 Zuzana Schindlerová (Rep. Checa), 1.36.11
7 Viktória Madarász (Hungria), 1.37.15
8 Veronika Privalincová (Eslováquia), 1.45.59
9 Anett Torma (Hungria), 1.48.13
10 Miroslava Stašová (Eslováquia), 1.49.51
11 Hana Herberová (Rep. Checa), 1.55.00
12 Karolína Škrášková (Rep. Checa), 2.06.04

Por equipas: 1.ª, Itália, 3; 2.ª, Rep. Checa, 9; 3.ª, Hungria, 14.

10 km juniores masculinos
1 Vito Minei (Itália), 43.10
2 Francesco Fortunato (Itália), 43.11
3 Marco Amati (Itália), 45.04
4 Bence Venyercsán (Hungria), 45.29
5 Patrik Spevák (Eslováquia), 45.53
6 Ondřej Motl (Rep. Checa), 45.56
7 Andrej Dolinský (Eslováquia), 46.12
8 Vit Polasek (Rep. Checa), 47.57
9 Filip Veselouš (Rep. Checa), 48.18
10 Miroslav Úradník (Rep. Checa), 51.04
11 Jakub Zecha (Polónia), 52.20
Por equipas: 1.ª, Itália, 3; 2.ª, Rep. Checa, 12; 3.ª, Eslováquia,15.

10 km juniores femininos
1 Anežka Drahotová (Rep. Checa), 47.47
2 Anna Clemente (Itália), 48.30
3 Eliška Drahotová (Rep. Checa), 49.37
4 Elena Poli (Itália), 50.14
5 Barbara Kovács (Hungria), 50.28
6 Mercédes Márton (Hungria), 50.44
7 Alessia Constantino (Itália), 50.52
8 Nikola Piliarová (Eslováquia), 51.01
9 Mariann Lengyel (Hungria), 51.42
10 Adela Frydrychová (Rep. Checa), 52.21
11 Olga Půčková (Rep. Checa), 54.24
12 Monika Hornakova (Eslováquia), 55.11
13 Anna Selníková (Rep. Checa), 59.15
14 Barbora Merkovská (Eslováquia), 1.01.33

Por equipas: 1.ª, Rep. Checa, 4; 2.ª, Itália, 6; 3.ª, Hungria, 11.

sábado, 21 de abril de 2012

Austrália aposta na juventude em Saransk

Irá Jared Tallent melhorar em Saransk
o 3.º lugar de Chihuahua?
Foto: Racewalk.com
O duplo medalhado olímpico Jared Tallent é o atleta de nome mais sonante entre os 16 com que a Austrália se faz representar, dias 12 e 13 de Maio, na 25.ª Taça do Mundo de Marcha, na cidade russa de Saransk. Para além das medalhas alcançadas nos Jogos de Pequim, em 2008 (bronze nos 20 km e prata nos 50 km), Tallent foi também medalhado com bronze nos 50 km da Taça do Mundo de Chihuahua (2010) e nos mundiais de Daegu (2011). Por agora, com a atenção centrada nos Jogos de Londres, as medalhas poderão não estar muito acessíveis ao australiano, mas nunca se sabe o que uma competição como esta pode proporcionar.

O clã Tallent volta a estar representado em força na selecção australiana, integrando ainda Claire (a mulher de Jared) nos 20 km femininos e Rachel (irmã de Jared) nos 10 km juniores femininos. Detentor de um magnífico recorde pessoal de 3.38.56 h, estabelecido em Melbourne a 22 de Novembro de 2009, Jared Tallent fará parte, no entanto, de uma equipa incompleta, tendo a seu lado para os 50 km apenas Ian Rayson, com um recorde pessoal de 3.57.55 h e 46.º classificado nos 20 km de Chihuahua, na anterior edição da Taça do Mundo de Marcha.

Mais experientes e credenciados são os «líderes» da equipa de 20 km, Luke Adams, a retomar a actividade internacional após lesão, e Adam Rutter. Em 2006, na Taça do Mundo de Cheboksary, Adams estabeleceu aquele que permanece como o seu recorde pessoal da distância, 1.19.15 h, mas este ano ainda não foi além de 1.22.50 h, marca obida na prova chinesa de Taicang a contar para o Challenge de 2012. Na mesma prova, Rutter registou 1.21.23 h, o seu máximo pessoal.

De modo geral, o seleccionado australiano para Saransk revela uma forte aposta na juventude. Apresentando cinco atletas em seis possíveis para as provas de juniores (3 masculinos e 2 femininos), assinala-se ainda a chamada de Nicole Fagan (22 anos), Reggan Lamble (20) e a menos menina Beki Lee (25), para os 20 km femininos, e ainda de Dane Bird-Smith (19) e Rhydian Cowley (22), além de Chris Erickson (30), para os 20 km masculinos.

Historicamente, a Austrália tem já alcançado sucessos relevantes em taças do mundo de marcha, tanto no plano individual como por equipas. Em 1983, na Taça do Mundo de Bergen (Noruega), Sue Cook foi terceira classificada nos 10 km femininos, com 45.27 m. Seis anos depois, em 1989, na cidade espanhola de L'Hospitalet, Kerry Saxby seria segunda, com 43.12 m, no mesmo ano em que Simon Baker vencia os 50 km, com 3.43.13. O mesmo atleta seria segundo dois anos depois, em San Jose (EUA, 3.46.36). Mais recentemente, Nathan Deakes foi terceiro nos 20 km em Naumburg-2004 (1.19.11) e Jared Tallent, como atrás referido, foi também terceiro em Chihuahua-2010 (3.54.55).

Por equipas, o melhor resultado australiano foi o segundo lugar nos 20 km masculinos em 2006 (Corunha), havendo ainda a registar três terceiros lugares em 10 km femininos: Valencia-1981, Bergen-1983 e Nova Iorque-1987.

Composição da selecção australiana
10 km juniores femininos
Rachel Tallent
Kristie Goznik


10 km juniores masculinos
Nathan Brill
Jesse Osborne
Blake Steele


20 km femininos
Claire Tallent
Nicole Fagan
Regan Lamble
Beki Lee


20 km masculinos
Adam Rutter
Luke Adams
Dane Bird-Smith
Chris Erickson
Rhydian Cowley


50 km
Jared Tallent
Ian Rayson

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Podebrady acolherá seleções nacionais de 11 países


Aproxima-se mais uma partida para o G.P. Podebrady.
Foto: Podebradywalking.com
A 80.ª edição do grande prémio internacional de marcha atlética de Podebrady, cidade termal da República Checa, a apenas 50 km da capital (Praga), terá lugar amanhã, sábado, e reunirá as seleções nacionais da República Checa, Bielorrússia, França, Itália, Alemanha, Grécia, Eslováquia, Suécia, Suíça, Ucrânia e Grã-Bretanha.

Comparativamente à edição de 2010, com 9 países, Espanha, Hungria e Lituânia não participam desta vez, enquanto França, Grã-Bretanha, Alemanha, Grécia e Ucrânia assinalam a sua entrada num dos mais prestigiados e antigos "meetings" a nível mundial.

Na competição coletiva, aberta à participação de atletas de outros países, a título individual, o programa inclui provas de 20 km para seniores masculinos e femininos e de 10 km para juniores, também masculinos e femininos. Cada equipa pode apresentar até três atletas por prova, sendo a classificação coletiva obtida pelos resultados dos dois melhores elementos de cada formação.

Após marchas iniciais de 1 km para as lendas da marcha checa e de 5 km para jovens e veteranos, o programa do encontro internacional tem início às 13h20 (menos duas horas em Portugal continental), com a partida dos 10 km juniores femininos, a que se segue, dez minutos mais tarde, a partida dos juniores masculinos. Às 14h45 tem início a prova rainha das senhoras, começando 45 minutos depois os 20 km para homens.

De acordo com o programa apresentado, o corpo de juízes de marcha é constituído pelos internacionais Miloslav Lapka (República Checa), juiz-chefe, igualmente presidente do comité organizador, Peter Marlow (Grã-Bretanha) mas a quem, infelizmente, motivos de saúde impedem de estar presente, Christian Melchior (Alemanha), Frédéric Bianchi (Suíça), Hans van der Knapp (Holanda), Janusz Krynicki (Polónia) e ainda os juízes checos de nível nacional Alois Lajčík, Juraj Malík e Miroslav Svoboda.

Yamazaki triunfa nos campeonatos japoneses de 50 km marcha

Yuki Yamazaki venceu com excelente
marca os campeonatos japoneses de 50 km.
Foto: Kiyoshi Ota/Getty Images AsiaPac
Os 96.os campeonatos japoneses de 50 km marcha, realizados a 15 de abril em Wajima, tiveram como principal protagonista Yuki Yamazaki, o melhor representante nipónico da atualidade na  distância (6.º na Taça do Mundo de Chihuahua). Venceu a competição com o magnífico tempo de 3.41.47 (21.44, 43.15, 1.05.26, 1.27.33, 1.49.41, 2.11.31, 2.33.06, 2.54.40, 3.16,43).

Yamazaki, que aos 45 quilómetros de prova marchava para um tempo final bem abaixo das 3.40 horas, superiorizou-se a Takayuki Tanii (3.43.56), que repetiu a posição dos campeonatos de 2010, e a Koichiro Morioka (3.45.22), o campeão em título.

Resultados dos 4 primeiros:
1.º, Yuki Yamazaki, 3.41.47
2.º, Takayuki Tanii, 3.43.56
3.º, Koichiro Morioka, 3.45.22
4.º, Ken Akashi, 3.51.17

Lebogang Shange e Jessica Van Wyk vencem 20 km dos Campeonatos da África do Sul

Lebogang Shange, o novo campeão de 20 km
da África do Sul. Foto: Racewalk.co.za
Lebogang Shange (1.25.48) e Jessica Van Wyk (1.51.27) venceram os 20 km marcha dos Campeonatos de Atletismo da África do Sul, realizados no passado fim-de-semana, em Port Elizabeth.

De assinalar o bom nível dos resultados obtidos, especialmente na prova masculina. Os seis primeiros homens e as sete primeiras mulheres registarem recordes pessoais.

A participação também foi interessante, terminando, na prova masculina, 19 atletas e 10 na feminina. Os campeões sul-africanos, Lebogang, de 22 anos, e Jessica, de 20, que retirou quase quatro minutos à sua anterior melhor marca, têm um bom futuro na especialidade.

Resultados dos 8 primeiros classificados:
20 km masculinos
1.º, Lebogang Shange, 1.25.48
2.º, Pierre de Villiers, 1.25,51
3.º, Wayne Snyman, 1.26.08
4.º, Marc Mundell, 1.26.35
5.º, Armond Nel, 1.28.10
6.º, Tlami Hlatswayo, 1.29.19
7.º, Sipho Mahlanju, 1.33.13
8.º, Lewis Mojalefa, 1.34.41


20 km femininos
1.ª, Jessica van Wyk, 1.47.39
2.ª, Michelle Hopkins, 1.48.46
3.ª, Suzanne Liebenberg, 1.51.28
4.ª, Corli Swart, 1.53.17
5.ª, Chandrie van Heerden, 1.55.43
6.ª, Laura-Lee Koekemomer, 1.55.45
7.ª, Inge Kotze, 1.58.08
8.ª, Rose Shabalala, 2.05.57

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Taça do Mundo de Saransk terá participação recorde

Mascote da Taça do Mundo Marcha Saransk-2012
A AIFA (Associação Internacional de Federações de Atletismo) anunciou que 67 federações nacionais de atletismo inscreveram-se preliminarmente para a 25.ª edição da Taça do Mundo de Marcha, a realizar nos dias 12 e 13 de Maio em Saransk, Rússia.

A confirmar-se o número apresentado, tal constituirá um novo recorde de países participantes, suplantando os 58 que estiveram, em 2006, na Taça do Mundo realizada na Corunha.

Participações superiores a meia centena de países foram registadas em Mézidon-Canon, França, em 1999 (57), Naumburgo, Alemanha, em 2004 (54), Cheboksary, Rússia, em 2008 (53), e Turim, Itália, em 2002 (51).

Quanto a presenças individuais, tudo aponta para que seja, igualmente, suplantado o número máximo de participantes em Taças do Mundo, obtido há 4 anos em Cheboksary, com 430 atletas (276 homens e 154 mulheres). Estão preliminarmente inscritos para a competição de Saransk 493 atletas (307 homens e 186 mulheres).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Portugal apresenta 16 atletas na Taça do Mundo de Saransk

Augusto Cardoso registará em Saransk a 11.ª presença
em taças do mundo. Foto: Atletissimo
A Federação Portuguesa de Atletismo divulgou esta quarta-feira a composição da equipa que vai representar Portugal na 25.ª Taça do Mundo de Marcha, a realizar em Saransk, na Rússia, a 12 e 13 de Maio.

O seleccionador escolheu uma formação completa nos 50 km, uma participção sem equipa completa nos 20 km masculinos (dois atletas), o mesmo conjunto que venceu colectivamente os 20 km femininos na edição anterior (Chihuahua-2010) e cinco juniores, sendo três masculinos e dois femininos.

Para além da defesa do título feminino de seniores, a Taça do Mundo de Saransk terá para as cores portuguesas a especial relevância de ser o último momento de observação dos atletas para os Jogos Olímpicos de Londres (27 de Julho a 12 de Agosto).

De assinalar ainda que, aos 41 anos, Augusto Cardoso é seleccionado pela 11.ª vez para taças do mundo de marcha, tornando-se um dos atletas com maior número de presenças em toda a história da competição, iniciada em 1961, então com a designação de Taça Lugano. Pela quarta vez, essa participação faz-se na equipa de 50 km, depois de Pequim-1995, Corunha-2006 e Cheboksary-2008. Nos femininos, Susana Feitor registará em Saransk a nona presença em taças do mundo.

A delegação portuguesa terá o enquadramento técnico dos seguintes treinadores: Carlos Carmino, Jorge Miguel, Paulo Murta e José Magalhães.

Selecção de Portugal
10 km juniores femininos
Filipa Ferreira (CO Pechão)
Mara Ribeiro (CN Rio Maior)


10 km juniores masculinos
Samuel Pereira (CA Seia)
Miguel Carvalho (CN Rio Maior)
Bruno Pedro (GA Casais do Vento)


20 km femininos
Vera Santos (Sporting CP)
Ana Cabecinha (CO Pechão)
Inês Henriques (CN Rio Maior)
Susana Feitor (Individual)


20 km masculinos
João Vieira (Sporting CP)
Sérgio Vieira (SL Benfica)


50 km
Augusto Cardoso (ADRE Palhaça)
Pedro Martins (CA Seia)
Pedro Isidro (SL Benfica)
Dionísio Ventura (FAMA Ferreira do Alentejo)
Luís Gil (CS Marítimo)

terça-feira, 17 de abril de 2012

França divulgou selecção para Saransk

Yohann Diniz, o mais representativo marchador
francês da actualidade.
Foto: Racewalk.com
A Federação Francesa de Atletismo divulgou esta segunda-feira a composição da selecção de França para a Taça do Mundo de Marcha, a realizar a 12 e 13 de Maio na cidade russa de Saransk, 600 quilómetros a leste de Moscovo. Como poderá verificar-se, os gauleses não terão equipa completa nos 50 km, cujo principal especialista, Yohann Diniz, integra a formação dos 20 km, certamente a pensar nos Jogos Olímpicos de Londres.

O seleccionado é o seguinte:
10 km juniores femininos
Corralie Mellado
Émilie Tissot

10 km juniores masculinos
Aurelien Quinion
Keny Guinaudeau
Adrien Cassagnes

20 km femininos
Sylwia Korzeniowska
Anne-gaelle Retout
Inès Pastorino
Émilie Menuet
Violaine Averous

20 km masculinos
Yohann Diniz
Bertrand Moulinet
Kevin Campion
Antonin Boyez
Cédric Houssaye

50 km
Hervé Davaux
Xavier Le Coz

No historial da participação francesa em taças do mundo de marcha, apenas uma vez um atleta de França conseguiu posicionar-se nos três primeiros lugares da classificação individual: Thierry Toutain foi 3.º nos 20 km masculinos em San Jose (1991), com 1.20.56 h, atrás de Mikhail Shchennikov (URSS, 1.20.43) e de Ernesto Canto (México, 1.20.46).

No entanto, do ponto de vista colectivo, foram já três as ocasiões em que equipas de França subiram ao pódio. Em 1989, quando da Taça do Mundo de L'Hospitalet, os franceses conquistaram a medalha de bronze na classificação geral masculina, graças ao sexto lugar nos 20 km (o melhor: Jean-Claude Corre, 9.º, 1.22.02) e ao segundo nos 50 km (Martial Fesselier, 9.º, 3.54.29).

Quatro anos depois (Monterrey-1993), na primeira de duas edições com classificações colectivas para cada prova masculina e ainda geral masculina, a França voltou a conquistar uma medalha de bronze, desta vez nos 50 km, tendo tido de novo em Jean-Claude Corre o seu melhor elemento, 10.º classificado, com 4.01.12 h.

Por fim, em Turim-2002, prata outra vez nos 50 km, através de uma formação conduzida por Denis Langlois, sexto, com 3.51.32 h.

Ora, esta é uma façanha que seguramente os franceses não vão repetir no mês que vem, na 25.ª edição da Taça do Mundo de Marcha. Pelo menos na distância longa.